Internos do sistema prisional da AMUREL buscam certificação educacional

Neste ano, um total de 682 internos pertencentes ao sistema prisional da região estão inscritos para participar do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja PPL), uma iniciativa que visa conceder uma segunda chance àqueles que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos, nos níveis fundamental e médio durante o período convencional.

O Encceja PPL oferece uma oportunidade para que os indivíduos privados de liberdade possam obter a certificação educacional, pavimentando um caminho para o progresso e a reinserção na sociedade. Segundo dados recentemente divulgados pela Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP), um contingente de 11.693 reclusos em Santa Catarina se inscreveu para participar do exame, o que equivale a 48% da população carcerária do estado.

As provas do Encceja PPL estão programadas para os dias 17 e 18 de outubro e consistem em quatro seções objetivas, cada uma composta por 30 questões de múltipla escolha, além de um desafio de redação. A avaliação abrange uma variedade de disciplinas, visando a avaliar as competências essenciais em áreas chave do conhecimento.

Os internos das instalações prisionais de diferentes cidades catarinenses estão se preparando para enfrentar esse desafio educacional. Um total de 406 detentos estão confirmados para participar do exame, sendo que destes 174 são da penitenciária da Cidade Azul . Da mesma forma, 66 indivíduos do presídio de Imbituba e 36 reclusos de Laguna também se juntarão ao esforço de busca pela certificação.

A superintendente de Desenvolvimento Educacional do Departamento de Polícia Penal de Santa Catarina, Josiane Maria Melo da Rosa, enfatizou a importância do processo de certificação como uma ferramenta para promover o desenvolvimento educacional da população carcerária. “Através deste processo de certificação, estamos promovendo o desenvolvimento educacional da população carcerária, procurando sanar as lacunas na formação escolar das pessoas privadas de liberdade. Isso aumenta significativamente as perspectivas de reintegração bem-sucedida na sociedade após o cumprimento da pena, reduzindo as taxas de reincidência criminal”, explicou.

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