A Seleção Brasileira Feminina viveu uma noite épica neste sábado (2), ao vencer a Colômbia na decisão da Copa América 2025, em Quito, no Equador. Após um jogo eletrizante e repleto de reviravoltas, a equipe comandada por Arthur Elias garantiu a taça ao vencer por 5 a 4 nos pênaltis, após empate em 4 a 4 no tempo normal e na prorrogação.
Com o resultado, o Brasil confirma sua hegemonia no futebol sul-americano, somando nove conquistas em dez edições da Copa América Feminina.
Marta brilha, marca dois gols e vive noite histórica
A craque Marta foi um dos grandes destaques da final. Mesmo após desperdiçar uma cobrança de pênalti durante a disputa, a camisa 10 brilhou no tempo normal e na prorrogação, marcando dois gols, incluindo o de empate nos acréscimos e o que recolocou o Brasil na frente durante a prorrogação.
Essa foi sua última participação em uma edição da Copa América, encerrando com quatro títulos pessoais.
Um jogo de altos e baixos para as duas seleções
A Colômbia abriu o placar aos 24 minutos do primeiro tempo com Linda Caicedo. O Brasil empatou nos acréscimos com pênalti convertido por Angelina. No segundo tempo, Tarciane marcou contra e Amanda Gutierres igualou. Mayra Ramírez recolocou as colombianas à frente, e Marta empatou aos 50 do segundo tempo.
Na prorrogação, Marta fez 4 a 3 para o Brasil, mas Leicy Santos empatou em bela cobrança de falta.
Decisão nos pênaltis e brilho da goleira Lorena
Na disputa por pênaltis, Angelina perdeu a primeira cobrança brasileira, e Marta também teve sua batida defendida. Porém, a goleira Lorena, heroína da campanha olímpica de 2024, brilhou mais uma vez: defendeu a cobrança decisiva de Carabalí e garantiu o título.
Lorena já havia defendido duas penalidades nos Jogos Olímpicos e agora consolida sua posição como uma das melhores goleiras do mundo.
Hegemonia sul-americana
Com o resultado, o Brasil alcança o nono título da Copa América Feminina, mantendo a liderança histórica da competição. Apenas a Argentina conseguiu quebrar a hegemonia brasileira em uma edição.
A conquista coroa o ciclo de renovação iniciado após a Copa do Mundo e marca uma despedida à altura para a maior jogadora da história do futebol feminino brasileiro.






