A indústria de transformação brasileira teve um crescimento significativo em 2024. O faturamento real, descontada a inflação, cresceu 5,6%, o maior desde 2010, conforme os dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira (7). Apesar da queda de 1,3% em novembro e dezembro, o desempenho anual foi considerado positivo e refletiu o aquecimento da produção e do consumo.
Este crescimento foi impulsionado por fatores como a baixa taxa de desemprego, os gastos aumentados do governo e a maior concessão de crédito, que mantiveram o consumo e o investimento elevados, favorecendo o aumento do faturamento.
Além do crescimento no faturamento, a indústria também viu um aumento de 4,2% no número de horas trabalhadas em comparação com 2023, embora o índice tenha diminuído 1,3% no último mês de 2024, sinalizando uma desaceleração no fim do ano. A utilização da capacidade instalada (UCI) também teve queda em dezembro, mas, ao longo de 2024, o indicador cresceu 0,6 ponto percentual.
Em termos de emprego, o setor industrial viu um aumento de 2,2% no número de postos de trabalho e um crescimento de 3% na massa salarial. No entanto, em dezembro, a massa salarial e o rendimento médio do trabalhador apresentaram recuo de 0,5%.
A pesquisa da CNI, que é realizada desde 1992, envolve as federações estaduais da indústria e abrange mais de 90% do produto industrial brasileiro, sendo uma importante referência para avaliar a evolução do setor.
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