Realizando mais de 4 mil exames de alta complexidade por ano dentre Cintilografias, PET CT e Iodoterapia, o Centro projeta o HNSC a um patamar elevado no tocante à medicina nuclear, que é uma especialidade médica que, utilizando métodos seguros, praticamente indolores e pouco invasivos, emprega materiais radioativos com finalidade diagnóstica e terapêutica.
Um dos destaques do Centro de Medicina Nuclear do Hospital Nossa Senhora da Conceição, um dos maiores do Estado, está a realização do PET-CT (Positron Emission Tomography – PET), um moderno equipamento com duas tecnologias: medicina nuclear e tomografia computadorizada, com notáveis avanços científicos nas últimas décadas. Ele permite a realização de exames de imagem em alta complexidade com alto nível de precisão, para diagnóstico e tratamento de doenças com uma análise profunda da anatomia e do metabolismo do paciente, além da resposta terapêutica ao tratamento. É indicado tanto para pacientes que estão em tratamento de câncer, para aqueles que já trataram (acompanhamento) e para os que acabaram de receber o diagnóstico, como também, para casos de doenças neurológicas e cardíacas. Em pacientes oncológicos, a necessidade do procedimento é avaliada pelo especialista responsável pelo tratamento do paciente.
De acordo com o diretor-geral, Hebert Moreschi, o PET-CT reforça o trabalho desenvolvido no HNSC de oferecer à comunidade o melhor em tecnologia e expertise em saúde, principalmente no tratamento do câncer. “O Centro de Medicina Nuclear oferta serviços e equipamentos que com técnicas seguras e indolores permitem aos médicos definirem com mais propriedade a conduta de tratamento a ser adotada caso a caso”, explica. “Uma alternativa que não se restringe ao diagnóstico oncológico, mas com uma ampla aplicação em várias especialidades médicas. E queremos que a comunidade conheça toda tecnologia que temos, principalmente com o PET-CT, equipamento moderno e de última geração, semelhante ao utilizado nos principais hospitais do Brasil”.
Além do Pet-CT, o Centro de Medicina Nuclear conta com um aparelho de cintilografia, um método de diagnóstico por imagem que utiliza pequenas quantidades de substâncias radioativas em conjunto com fármacos que são administrados ao paciente. Essas substâncias captam e medem as emissões radioativas e as transformam em imagens. “A avaliação funcional realizada pela Medicina Nuclear traz, muitas vezes, informações diagnósticas de forma precoce em diferentes patologias. Essas alterações podem ser detectadas quando ainda não há mudanças significativas na anatomia e mesmo antes de os sintomas aparecerem, conferindo à cintilografia elevada sensibilidade diagnóstica e promovendo melhores chances de tratamento efetivo ao paciente”, explica o Dr. Fábio Figueiredo Ribeiro, responsável técnico pelo serviço de Medicina Nuclear.