Ritmos afro-brasileiros: Quilombo Ilhotinha, em Capivari de Baixo, recebe palestras e oficinas nesta semana
Foto: Mariana Castro

Os ritmos de origem africana são parte importante da cultura musical brasileira e, sobretudo, têm papel fundamental na construção da identidade dos povos quilombolas. Nesta semana, o Quilombo Ilhotinha, em Capivari de Baixo, vai receber uma série de palestras e oficinas sobre os ritmos afro-brasileiros. As atividades integram o projeto Percussão Catarina, do músico e educador musical Luciano Candemil. Algumas atividades são exclusivas para alunos da EMEB Vitório Marcon, mas há outras abertas ao público.

Na quinta (4) e sexta-feira (5) haverá rodas de conversa e oficinas de percussão destinadas aos alunos do ensino fundamental da escola e também aos estudantes do EJA. A programação se repete na semana seguinte, nos dias 11 e 12, mas com participação aberta a quem se interessar pelo tema.

Na quinta-feira (11), das 20 às 22 horas, Luciano Candemil ministra uma palestra em formato de roda de conversa em que serão propostos debates sobre a importância dos ritmos e da cultura afro-brasileira, a relevância da tradição oral na transmissão de conhecimentos musicais, aspectos relacionados às culturas tradicionais, à educação e ao papel da cultura na formação cidadã.

Na sexta-feira (12), é hora de ir para a prática, com a oficina pautada pelos ritmos de batucada, como o Olodum, Ilê Ayê e Timbalada, que ocorre das 18h30 às 22h30. Os interessados em participar devem fazer contato com o representante da ONG Resistência, José Carlos Mendes (Tinho), através do WhatsApp: (48) 98839-0688.

Idealizador do projeto, Luciano Candemil destaca a parceria que vem estreitando com a comunidade da Ilhotinha. “Já estive na comunidade com esta oficina há pouco tempo e agora volto, com outra abordagem, mas com o mesmo prazer em trabalhar esse tema tão importante para a cultura quilombola e afro-brasileira. Temos criado uma relação de muito respeito e de aprendizado mútuo, que é a grande motivação do projeto Percussão Catarina”, afirma.

Projeto realizado pelo Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com recursos do Governo Federal e da Lei Paulo Gustavo.

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