Seguindo o desenvolvimento do segmento portuário e os avanços econômicos, o Porto de Imbituba busca atingir a meta de R$ 50 milhões em obras até o fim de 2024. Muitas delas estão em execução e outras, em processos licitatórios.
A maior obra já realizada é a do Cais 3, com a execução do reforço, recuperação e ampliação da plataforma, que prevê investimentos na casa dos R$ 92 milhões. Este é o maior investimento da história da SCPAR Porto de Imbituba e uma ação fundamental para viabilizar as condições necessárias para o incremento das operações portuárias nos próximos anos, ampliando a capacidade de recebimento de embarcações e equipamentos de maior porte.
O Cais 3 foi construído há cerca de 40 anos e ainda hoje é responsável por cerca de 32% da movimentação do Porto. Seu reforço vai permitir a instalação de um shiploader (equipamento automatizado para carregamento e descarregamento de cargas), possibilitando aumentar sua produtividade. Dentre as melhorias no cais, estão os reparos superficiais e profundos no concreto, colocação de pavimento rígido em parte da retroárea, reforço estrutural das estacas de sustentação, o que alarga o berço em aproximadamente 2,5 metros, readequação da drenagem e construção de dois dolfins de atracação/amarração de embarcações, para viabilizar o recebimento de navios maiores, passando do limite atual de 200 metros (LOA Length Overall – Comprimento total) para embarcações com até cerca de 270 metros.
“O governador Jorginho Mello apostou na infraestrutura portuária, para melhorar o escoamento da produção catarinense. As melhorias em que estamos trabalhando são fundamentais para que Porto de Imbituba permaneça na trajetória ascendente de participação na logística portuária e incluem tratativas simultâneas nos campos: infraestrutura, acessos, otimização de áreas, automatização de processos e de gestão comercial do Porto”, avalia Urbano Lopes de Sousa Netto, diretor-presidente da SCPAR Porto de Imbituba, que complementa, “nosso objetivo é elevar a qualidade do Porto de Imbituba, pensando na maior eficiência operacional na movimentação de cargas, sustentabilidade no dia a dia com a cidade e manutenção de baixo tempo de espera para atracação”.
Após a conclusão das obras do Cais 3, estão previstos novos investimentos em parceria com a iniciativa privada, mediante arrendamentos, os quais deverão incluir a interligação de esteiras aos armazéns graneleiros existentes e ao Berço 3, bem como um shiploader que será capaz de triplicar a produtividade operacional do Berço e consolidar o Porto de Imbituba no mercado de graneis vegetais.
Estão previstos investimentos para a dragagem e derrocagem do berço 1 e mais o dolfim do berço 2, este já contratado pelo Porto. Com tais ações, a Autoridade Portuária irá expandir a linha de atracação entre o Cais 1 e 2 dos atuais 660 metros para 710 metros, permitindo até três navios simultâneos com maior frequência, ampliando a capacidade operacional do Porto de Imbituba.
Previsto ainda para 2024, reconhecidamente um importante e estratégico passo para a transformação digital do Porto de Imbituba, a implantação de um novo data center. O projeto visa aprimorar as condições de segurança, controle, capacidade de processamento e armazenamento de dados e monitoramento da Autoridade Portuária.
Para a Autoridade Portuária, o novo data center registra um marco de evolução, sendo o primeiro porto com um datacenter tier 3 (haverá a redundância dos circuitos de energia e dos sistemas de no-break, ar-condicionado, rede óptica e também um sistema de detecção e combate à incêndio).
Em linha com uma exploração sustentável da atividade portuária, está sendo realizada a instalação de sistema de geração de energia por placas fotovoltaicas. As obras se iniciaram no segundo semestre de 2023 e devem ser entregues até o fim de 2024. Cerca de 830 m² de área dos telhados dos prédios da administração serão adequados para a geração de energia, aproveitando a incidência solar na região. Estima-se que o novo sistema contribuirá com 15% do consumo elétrico atual do Porto.
Além de aumentar a confiabilidade do sistema elétrico da área portuária, o projeto diversifica a matriz energética vigente, o que garante melhores condições de atendimento aos usuários e busca impactar a operação do Porto com as melhores práticas de sustentabilidade.
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