Santa Catarina segue se destacando no cenário econômico brasileiro. Entre janeiro e setembro deste ano, indústria, comércio e serviços cresceram acima da média nacional, de acordo com dados divulgados pelo IBGE. Mesmo diante de desafios internos e externos, o estado mantém um dos desempenhos mais fortes do país.
Na indústria, o avanço catarinense chegou a 3,1% em 2025 — mais que o triplo da média brasileira, de 1%. Entre os segmentos que mais impulsionaram o resultado estão a fabricação de produtos de metal, com alta de 16,7%, seguida pela produção de máquinas e equipamentos (6,4%), alimentos (5,3%) e minerais não metálicos (4,9%).
Segundo o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, o bom desempenho reflete ações do governo estadual para apoiar empreendedores. “Mesmo com juros altos e instabilidade internacional, adotamos medidas para estimular a economia. Os resultados mostram que o trabalho está dando retorno”, afirmou.
O comércio também manteve ritmo forte, acumulando crescimento de 5,9% — bem acima dos 1,5% registrados no país. As maiores altas no setor ficaram por conta das vendas de artigos de uso pessoal e doméstico (11,9%), hipermercados e supermercados (7,4%), produtos farmacêuticos (4,5%) e combustíveis (4,1%).
Nos serviços, o cenário é parecido. O setor cresceu 4,1% em Santa Catarina, superando a média nacional de 2,8%. Os destaques foram serviços voltados às famílias (5,3%), informação e comunicação (5,2%), transporte (3,9%) e atividades profissionais e administrativas (3,9%).
Para Dreveck, o consumo das famílias tem sido o principal motor da atividade econômica. “Santa Catarina tem a menor taxa de desemprego do país. Com mais pessoas empregadas e com renda, cresce a confiança para consumir — seja em restaurantes, salões de beleza, turismo ou compras do dia a dia. Isso movimenta a economia”, explica.
Entre janeiro e setembro, o estado também criou 95 mil novas vagas formais, segundo dados do Caged, reforçando o bom momento do mercado de trabalho em Santa Catarina.






