Volta do horário de verão: governo deve receber estudo até segunda-feira (16)
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A onda de calor agravada pelos incêndios e a estiagem podem trazer de volta o horário de verão. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quinta-feira (12) em São Paulo que deve receber até a próxima segunda (16) o estudo sobre a volta do horário de verão. Se a medida for necessária, deve entrar em vigor em novembro, como era tradicionalmente.

O governo federal já havia garantido, anteriormente, que não haverá apagão ou racionamento de energia. Neste mês, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) acionou a bandeira vermelha porque o país começa a usar as usinas térmicas para gerar energia elétrica. O objetivo é poupar as usinas hidrelétricas já que em função da seca e das altas temperaturas o nível dos reservatórios de água cai. As térmicas produzem energia a partir do calor, como a produção é mais cara o acionamento aumenta o valor da conta de luz.

Normalmente, o horário de verão é adotado de novembro a fevereiro. No Brasil, a medida está extinta desde 2019, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto de proibição, justificando que a adoção não gerava uma economia de energia significativa e poderia causar problemas de saúde na população.

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