O Ministério da Igualdade Racial (MIR) anunciou que acionará as autoridades espanholas em resposta a um novo caso de racismo sofrido pelo jogador brasileiro Vini Jr., atacante do Real Madrid, durante o jogo contra o Valencia no Estádio Mastalla. Insultos racistas, incluindo gritos de “macaco”, foram direcionados ao jogador por torcedores adversários. O jogo foi interrompido por oito minutos e Vini Jr. acabou sendo expulso após se envolver em uma confusão, sendo contido por um jogador adversário com um golpe de enforcamento.
Após participar da Cúpula do G7 em Hiroshima, no Japão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou solidariedade ao jogador e enfatizou a necessidade de a FIFA, a liga espanhola e todas as ligas de futebol ao redor do mundo tomarem medidas contra o racismo e o fascismo no esporte. Lula ressaltou a importância de combater o preconceito racial nos estádios de futebol na Europa.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também condenou os insultos racistas e reforçou que os estádios de futebol devem ser espaços para jogadores e torcedores de todas as cores, enquanto o lugar dos racistas é em outro lugar.
Vini Jr. expressou sua revolta com a La Liga pelas redes sociais, destacando que o racismo é uma ocorrência frequente na competição e criticando a tolerância da federação e dos adversários. Ele lamentou que o campeonato, que já foi representado por grandes jogadores como Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi, agora seja associado aos racistas. O jogador declarou seu apoio à luta contra o racismo, mesmo que isso signifique enfrentar adversidades.
O caso reforça a necessidade de ações concretas e medidas rigorosas para combater o racismo no futebol e promover a igualdade racial em todas as esferas da sociedade.
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