Diamante Geração de energia esclarece informação sobre emissão de gases em Capivari de Baixo
Foto: Reprodução UNITV

Nesta semana circulou uma matéria afirmando que Santa Catarina teria o município que mais emite gases de efeito estufa do país, e que ele seria Capivari de Baixo. Nesta terça-feira (15), a Diamante Geração de Energia, empresa responsável pelo Complexo Termelétrico Jorge Lacerda emitiu uma nota esclarecendo o assunto.

A empresa afirma que ‘a matéria induz o leitor ao erro ao omitir que se trata de emissões de CO² por km², e não de emissões totais’.

A nota diz ainda que Capivari de Baixo é o 86º menor município em área entre todos os municípios brasileiros, contando com pouco mais de 50 km². Sendo assim, qualquer métrica que leve em conta a área do município corre risco de levar a distorções.

Confira a nota na íntegra

A Diamante Energia esclarece que a chamada da matéria “SC tem cidade que mais emite gases de efeito estufa no país”, veiculada na imprensa em 14/11/2022, induz o leitor ao erro ao omitir que se trata de emissões de CO2 por km2, e não de emissões totais. O município de Capivari de Baixo, emancipado em 1992, é o 86º menor município em área entre os 5.570 municípios brasileiros, contando com pouco mais de 50 km2. Desta forma, qualquer métrica que leve em conta a área do município corre o risco de levar a sérias distorções.

Cabe destacar que setor elétrico brasileiro, em sua totalidade, é responsável por apenas 2% do total de emissões de gases de efeito estufa do País. Nossa matriz é composta por 83% de fontes renováveis (a média dos países desenvolvidos é de 13%), e apenas 17% de termelétricas. Estas, no entanto, têm papel fundamental na segurança energética, viabilizando inclusive o crescimento das fontes renováveis ao suprir atributos em que estas são deficientes (energia firme, armazenável e despachável).

A Diamante está comprometida com um futuro de baixo carbono, com o atingimento das metas de “net zero” assumidas pelo Brasil. A transição deverá seguir os preceitos da Transição Energética Justa, de forma planejada e gradual, preservando os mais de 20.000 empregos que dependem da indústria carbonífera do sul de Santa Catarina, bem como a segurança energética do país.