Enchente de 74: tragédia que permanece na memória dos tubaronenses completa 51 anos
Foto: Divulgação/Prefeitura de Tubarão

Nesta segunda-feira, 24 de março de 2025, Tubarão relembra os 51 anos da enchente de 1974, uma das maiores catástrofes naturais do Brasil. O desastre, causado por chuvas intensas na Serra Geral, resultou na elevação do nível do Rio Tubarão, deixando a cidade submersa. Cerca de 200 pessoas perderam a vida e mais de 65 mil ficaram desabrigadas. Estudos da Unisul estimam que os prejuízos chegaram a 2 bilhões de dólares. A tragédia marcou gerações e impulsionou políticas de prevenção para evitar novos eventos climáticos extremos.

Preservação da memória e medidas preventivas

O vereador e professor Maurício da Silva, que tem se dedicado à preservação da memória da enchente, é um dos responsáveis pela organização do XVI Seminário da Enchente de 1974. O evento ocorre no Auditório da Amurel, a partir das 8h30, com inscrições abertas ao público. A iniciativa, realizada anualmente desde 2008, tem como pilares a memória da tragédia, a prevenção de novas enchentes e a capacitação da população para agir em situações de emergência. Especialistas vão discutir a necessidade de desassoreamento do Rio Tubarão, a atualização do Plano de Contingência e os desafios enfrentados para a redragagem do rio.

XVI Seminário da Enchente de 1974

Desde 2013, os projetos para a redragagem do Rio Tubarão enfrentam entraves burocráticos e precisam ser atualizados. O governo estadual anunciou que a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) será responsável por essa revisão, passo essencial para garantir recursos federais e internacionais que possibilitem a realização das obras necessárias. Enquanto isso, a população e diversas instituições seguem mobilizadas para evitar que uma nova tragédia ocorra.

Redragagem do Rio Tubarão ainda enfrenta entraves

A enchente de 1974 transformou a cidade e permanece viva na memória dos tubaronenses. O evento não apenas alterou o planejamento urbano, mas também reforçou a necessidade de medidas preventivas eficazes. Registros históricos, como fotos e reportagens, são preservados em museus e arquivos públicos, garantindo que as lições dessa tragédia continuem sendo aprendidas.

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