A Polícia Federal deflagrou mais uma fase da Operação P2J, com o objetivo de combater o compartilhamento e a posse de imagens e vídeos contendo conteúdo de abuso sexual infantojuvenil praticado por usuários da internet.
A ação policial ocorreu após a expedição de um mandado de busca e apreensão pela 7ª Vara Criminal de Florianópolis, na cidade de Criciúma. Durante as buscas, foram encontradas imagens e vídeos contendo cenas de pornografia infantil, resultando na prisão em flagrante do suspeito. O crime pelo qual o indivíduo foi detido está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, que criminaliza a aquisição, posse ou armazenamento, por qualquer meio, de vídeos ou registros que contenham cenas de sexo explícito ou pornográficas envolvendo crianças ou adolescentes. A pena para esse tipo de crime pode chegar a quatro anos de reclusão, além de multa.
Além da prisão, a Polícia Federal também realizou apreensão de equipamentos de informática, celulares e mídias de armazenamento. Todo esse material será submetido a exames periciais, com o intuito de auxiliar nas investigações e fornecer provas robustas para a devida responsabilização dos envolvidos.
A operação contou com o apoio do SERCOP – Serviço de Repressão aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet, da Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Federal em Brasília/DF, assim como da organização internacional Child Rescue Coalition – CRC, que promove ações de combate à pornografia infantojuvenil.
As investigações tiveram início a partir de relatórios de informação, que permitiram a identificação de um usuário que compartilhava arquivos contendo cenas de violência sexual contra crianças e adolescentes. O crime era cometido por meio da utilização de redes de compartilhamento de arquivos ponto-a-ponto, conhecidas como P2P.
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