A Polícia Civil de Imbituba indiciou o professor de história que elogiou Adolf Hitler em sala de aula e afirmou apoiar o nazismo em um grupo de mensagens. O inquérito policial instaurado foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário. Ele atuava em uma escola da rede estadual de ensino em Imbituba, mas foi afastado novamente do cargo, desta vez por 180 dias.
O professor foi denunciado por “discriminação de raça e/ou procedência nacional e apologia de crime”. O caso começou a ser investigado em outubro de 2022, após uma série de denúncias dando conta que ele teria praticado atos de discriminação em um grupo de WhatsApp, ao manifestar apoio ao regime nazista, assim como ao praticar atos de apologia de crime.
A Polícia Civil instaurou inquérito, identificou o acusado, ouviu testemunhas e, no curso do procedimento, representou pelo mandado de busca e apreensão e afastamento do cargo público de professor, pedidos estes que foram atacados pela Justiça na época.
Na residência do investigado, foram apreendidos celulares e computadores. Após análise, os policiais localizaram em um dos celulares justamente as mensagens encaminhadas pelo investigado no grupo de conversas pelo celular, corroborando com a prática criminosa.
Na última semana, após o vencimento dos 90 dias iniciais de afastamento determinados pelo Poder Judiciário, chegou ao conhecimento da polícia que o investigado teria voltado à sala de aula e, novamente, teria manifestado aos alunos que admira o ditador Adolf Hitler, fala esta que foi gravada por um dos alunos.
As imagens foram anexadas ao inquérito e usadas para corroborar com o indiciamento do investigado. Ainda na última semana, em razão do último vídeo publicado e após pedido do Ministério Público, foram fixadas medidas cautelares, entre elas novo afastamento do cargo, desta vez pelo prazo mínimo de 180 dias.






