De janeiro a outubro de 2024, o Samu recebeu 29.895 chamados relacionados a quedas, que se tornaram a terceira principal causa de ligações ao serviço. Tropeços, escorregões e pisadas em falso são os fatores mais comuns, muitas vezes resultando em graves consequências, desde comprometimento da qualidade de vida até óbitos. A maioria dos atendimentos foi a homens (58,5%), geralmente em situações de trabalho ou profissões de risco.
As quedas têm sido mais frequentes na faixa etária de 0 a 19 anos, com 1.374 ocorrências registradas em crianças e adolescentes. Adultos de 20 a 59 anos somaram 5.862 atendimentos, enquanto idosos acima de 60 anos foram assistidos em 5.101 casos. A maior parte das quedas ocorre dentro de casa, mas fatores urbanos como calçadas irregulares e falta de iluminação também contribuem para os incidentes.
“A maioria das quedas não são intencionais, como quedas da própria altura ou de altura, e estão relacionadas a problemas com o ambiente. Isso porque a maior parte delas ocorre com a população ativa e, geralmente, no trabalho; em menores, as quedas estão relacionados à exploração do ambiente e acidentes na residência”, destacou o médico ortopedista e coordenador médico da Macro Sul Catarinense do Samu, Jebsen Yanagihara Coelho Galvão,
Dicas para prevenção de quedas
- Avaliar periodicamente a visão com oftalmologista;
- Evitar locais com pouca iluminação;
- Ajustar a altura de camas e cadeiras para maior conforto;
- Instalar barras de segurança em banheiros e utilizar tapetes antiderrapantes;
- Evitar bancos ou escadas para alcançar objetos altos.
Obstáculos diários em cidades, como buracos e desníveis em calçadas, também ampliam os riscos de queda, gerando mais demandas ao 192. Medidas simples, como melhorar a infraestrutura urbana e conscientizar a população, podem ajudar a reduzir os números alarmantes.
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