O mapa do Monitor de Secas, divulgado nesta segunda-feira (20), apontou um aumento da área atingida por seca grave em Santa Catarina. Os dados são referentes ao mês de novembro, em comparação com outubro. Conforme o levantamento, houve avanço da seca grave no Planalto Norte em função das chuvas abaixo da média histórica nos últimos meses.
De maneira geral, a estiagem segue na maior parte de Santa Catarina. O que varia é a intensidade dos impactos observados. Enquanto no Oeste a seca se mantém em níveis graves e extremos, no centro do Estado a estiagem é classificada como moderada e no Litoral Sul como fraca. Apenas as regiões da Grande Florianópolis, parte do Vale do Itajaí e o Litoral Norte ficaram de fora da área de seca.
A notícia preocupa porque a previsão, para os meses de verão que começa nesta quarta-feira, 21, é de chuvas irregulares e abaixo da média histórica justamente em algumas áreas que já registram impactos significativos da falta de chuva. Por esse motivo, é preciso que a população se mantenha atenta ao consumo racional de água.
“Tradicionalmente o consumo de água aumenta no verão, porém, é preciso atenção e moderação. O Estado vem atuando por meio de diferentes programas e projetos, em parceria com os municípios, para minimizar os efeitos da seca, mas a colaboração de todos é essencial”, explica o secretário executivo de Meio Ambiente de Santa Catarina, Leonardo Porto Ferreira.
Acompanhamento
O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e periódico da situação da seca, cujos resultados consolidados são divulgados mensalmente por meio do Mapa do Monitor de Secas. O programa é coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e conta com a adesão de todos os estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
Em Santa Catarina, o projeto é realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), em parceria com a Epagri/Ciram.