O Dia do Professor é celebrado no Brasil neste sábado, dia 15 de outubro. Uma data criada para homenagear aqueles os responsáveis pelo desenvolvimento dos seres humanos – da infância à fase adulta. O professor alfabetiza, compartilha ferramentas e mostra o caminho para o crescimento profissional.
Marileia da Silva Querino Alves é um exemplo de quem se dedica com amor à profissão. Há 38 anos, ela trabalha como professora em Imbituba. Formada em magistério, começou a carreira lecionando no 1º ano da Escola Municipal Padre Itamar Luiz da Costa, no bairro Guaiuba.
“A minha inspiração para exercer a profissão de educadora veio das brincadeiras de escolinha ainda na infância, com as minhas irmãs. Eu cresci e a vontade só aumentou. Então, cursei o magistério e me formei professora em 1984”, conta.
O foco da professora é a alfabetização, etapa do ensino que, segundo ela, sempre a encantou.
“Aprender a ler e a escrever é um momento único e marcante na vida de uma criança. Eu não faço ideia de quantos alunos eu já ensinei, mas tenho a felicidade de ter contribuído no processo de desenvolvimento de cada um deles”, completa.
Desafios da profissão
Apesar de todo o amor colocado à disposição dos alunos, nem sempre as coisas saem muito bem. Esse é o caso de Sônia Regina Gonçalves Cardoso, que atuou por 27 anos como professora em Capivari de Baixo, mas por motivos médicos precisou se afastar.
“Aquele ambiente de sala de aula começou a me fazer mal. Passei a tomar remédios por conta, a me isolar, nem mais na sala dos professores eu ia durante o intervalo. Aí eu percebi que precisava de ajuda médica”, recorda.
Depois de três anos afastada, foi reabilitada pelo médico, o que a permitiu voltar a trabalhar, agora como recepcionista. De acordo com ela, está feliz assim.
“Retornar a conviver com as pessoas e fazer atividades profissionais me faz bem. E é uma recomendação do meu médico, inclusive”, finaliza.