Nesta quarta-feira (26), os petroleiros da Petrobras deram início a uma greve de 24 horas em protesto contra a gestão da companhia, sob a presidência de Magda Chambriard. A paralisação foi convocada pelas Federações Única dos Petroleiros (FUP) e Nacional dos Petroleiros (FNP), que criticam a postura da presidência e as condições de trabalho, além de reivindicar melhorias na remuneração e no modelo de trabalho remoto.
As federações alegam que a gestão de Magda Chambriard tem adotado uma postura autoritária, dificultando as negociações com os sindicatos e criando um ambiente de “medo” entre os trabalhadores. A greve ocorre após tentativas frustradas de diálogo com a presidência sobre questões como a volta ao escritório e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Os petroleiros pedem que o cronograma de retorno ao escritório seja cancelado, exigindo uma renegociação das condições do teletrabalho. Além disso, reivindicam o pagamento da PLR conforme os valores previamente anunciados pela Petrobras, sem qualquer redução. A greve também envolve críticas à proposta de mudança no regime de benefícios, como a PLR, que a companhia quer reduzir em 31%, enquanto os lucros dos acionistas continuam elevados.
A gestão da presidente Magda Chambriard é acusada de agir de forma desrespeitosa ao anunciar propostas diretamente aos trabalhadores, sem envolver os sindicatos no processo de negociação. A Petrobras também é criticada por tentar impor novas condições sem consultar adequadamente os representantes dos funcionários.
Com relação à segurança no trabalho, os petroleiros destacam a necessidade de medidas mais rigorosas para evitar acidentes, mortes e adoecimentos entre os trabalhadores da companhia, além da reposição de efetivo, já que a atual equipe tem sido considerada insuficiente para manter os padrões de segurança.
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