Amurel completa dois anos do registro do primeiro caso de covid-19
Imagem: Ilustrativa

Nesta terça-feira (15) completa dois anos em que o primeiro caso de infecção pela covid-19 foi registrado na Amurel. De lá para cá, mais de 110 mil casos do novo coronavírus foram confirmados nos municípios da região, incluindo reinfecções. Ao todo, 1.361 pessoas morreram em decorrência da doença desde o início da pandemia.

O primeiro caso na região foi confirmado em 15 de março de 2020, em Braço do Norte. Naquele domingo, o Hospital Santa Terezinha emitiu um comunicado onde informava a confirmação de um paciente positivo para covid-19 no município.

Ele teve contato com uma pessoa que esteve no exterior e chegou a ficar internado em isolamento no Hospital São Donato, em Içara, conforme divulgou o Governo Estadual mais tarde. Esse era o primeiro caso na Amurel e o sexto em Santa Catarina.

Três dias depois, Tubarão confirmou dois casos. Ainda em março, a região já contava com casos de transmissão comunitária. O primeiro caso no estado foi registrado em 12 de março de 2020.

Os primeiros óbitos causados pela covid-19 na região foram registrados 20 dias depois. Em 4 de abril, o Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) confirmou que a morte de uma idosa de 90 anos de Pedras Grandes, ocorrida em 30 de março, foi por causa do novo coronavírus. No mesmo dia, a Secretaria de Saúde de São Ludgero divulgou o falecimento de um homem de 32 anos. Naquela data, a região já tinha mais de 50 casos positivos.

Dois anos depois, a região, assim como Santa Catarina, vê uma redução no número de casos ativos após atravessar a fase mais contagiosa da pandemia nos dois primeiros meses deste ano devido a chegada a variante ômicron. A Amurel chegou a somar mais de 8 mil pacientes com a doença na terceira semana de janeiro. Nesta semana, esse número está abaixo de 300.

Apesar do período crítico, as mortes e internações não tiveram um aumento expressivo neste inicio de 2022. Isso se deve principalmente a vacinação. A imunização na região começou em 19 de janeiro de 2021. Dois dias depois de a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovar o uso emergencial da CoronoVac e da AstraZeneca. Mais tarde, as vacinas da Pfizer e Janssen também foram autorizadas e passaram a compor as estratégias de vacinação da população.

Ao longo do último ano, a imunização avançou progressivamente por idades e no início de 2022 foi liberada para crianças entre cinco e 11 anos. A vacina é apontada pelos especialistas como a principal ferramenta para conter o vírus e evitar casos graves da doença.

Hoje, além das primeiras doses para as crianças, os adultos devem tomar a dose de reforço. Todos os municípios da região possuem imunizantes para que a população complete o ciclo vacinal e se mantenha protegido. Os cuidados básicos de higienização seguem sendo recomendados.

No último sábado (12), Santa Catarina flexibilizou o uso de máscaras em todos os ambientes. Na prática, o que era obrigatório se torna uma recomendação de saúde pública. No entanto, cada município pode estabelecer regras mais rígidas conforme a realidade local, além da prerrogativa de cada estabelecimento.

Nos hospitais e centros de saúde, conforme regulamentação da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, o uso de máscaras permanece como sendo altamente recomendado e deve ser estimulado, devido ao risco que esses ambientes tem para a transmissão de doenças.