O Governo do Estado de Santa Catarina deve decretar situação de emergência de saúde pública em todo o território catarinense diante do risco epidemiológico causado pela dengue.
O elevado número de municípios infestados pelo mosquito Aedes aegypti; o elevado número de casos prováveis de dengue notificados quando comparado ao mesmo período de 2023; o registro de óbitos em decorrência da dengue e a ocorrência de eventos que apresentam potencial risco de extrapolação da capacidade de resposta, bem como de saturação do Sistema Único de Saúde (SUS) sob a direção municipal e estadual são as justificativa para que o Governo do Estado lance mão deste instrumento.
Foram registrados, até esta terça-feira (20), 17.696 casos prováveis de dengue em 177 municípios catarinenses. Os dados mostram um aumento de 650% em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, já foram confirmados oito óbitos pela doença – Joinville (5), Araquari (1) e Itajaí (1) e Itapiranga (1) – outras duas mortes ainda seguem em investigação nos municípios de Araquari e Navegantes.
Foram identificados 12.885 focos do Aedes aegypti em 215 municípios, sendo que 155 desses são considerados infestados pelo mosquito. Além da dengue, o estado tem 70 casos prováveis de chikungunya.
A secretária de Estado de Saúde Carmen Zanotto enfatiza a importância de todas as ações necessárias para a organização da rede de serviços de atenção à saúde. “As ações devem facilitar o acesso e o tratamento adequado dos pacientes, a fim de evitar complicações e mortes associadas a essa doença, neste momento de transmissão acelerada de dengue, que pode ser saturar a rede de assistência rapidamente”, finaliza Carmen.
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