A procura pelas doses de imunizante contra a covid-19 ainda está abaixo do esperado para o público infantil em Tubarão. Outro problema enfrentado é que muitos adolescentes e adultos não retornaram para completar o esquema vacinal.
A Fundação Municipal de Saúde lembra a toda a população que quem estiver com o esquema vacinal atrasado ou até mesmo não iniciado ainda é possível garantir as doses e ficar protegido.
Com vacinas disponíveis, mas com baixa procura, Tubarão tem dois lotes dos imunizantes contra a covid-19 para o público adulto com data de vencimento para o próximo dia 27.
As vacinas podem ser feitas na Policlínica Central, no ônibus do programa Saúde Mais Perto de Você e nas Unidades Básicas de Saúde com sala de vacinação.
Baixa procura
A primeira dose para crianças de três a menores de cinco anos atingiu apenas 5,27% do público total. Para a segunda dose o índice é ainda pior: somente 1,99% da meta atingida.
A vacinação de cinco a menores de 12 anos também está aquém do esperado. Até agora foram imunizadas pouco mais de 62% de crianças e pré-adolescentes com a primeira dose e 40% para a segunda dose.
As doses de reforços são necessárias para pessoas acima de 12 anos de idade. A segunda dose de reforço está liberada para maiores de 30 anos e para maiores de 18 anos se vacinados com Janssen no esquema primário de dose única e a terceira dose de reforço ainda para pessoas que receberam Janssen no esquema primário com 40 anos ou mais. O intervalo mínimo entre as doses de reforço é de quatro meses.
Importância da vacinação
Nesta segunda-feira (17), quando se comemorou Dia Nacional da Vacinação, o Ministério da Saúde reforçou a importância de manter a carteira de vacinação atualizada, principalmente de crianças e adolescentes, e evitar a reintrodução de doenças já eliminadas no Brasil, como a poliomielite.
Reconhecido internacionalmente pela abrangência e estratégias de vacinação, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi o responsável pela erradicação da varíola humana e pela eliminação da rubéola, incluindo a síndrome de rubéola congênita, do tétano materno e neonatal, além da pólio. O último caso de poliomielite registrado no Brasil foi em 1989, na Paraíba.