Armado de machadinha, homem invade creche em Blumenau e mata quatro crianças
Foto: Divulgação/CBMSC

Um homem armado com uma machadinha pulou o muro de uma creche, em Blumenau e atacou diversas crianças. Quatro delas, com idades entre 4 e 7 anos morreram. Outras quatro crianças também foram atingidas e socorridas pelo Corpo de Bombeiros, foram levadas ao Hospital Santo Antônio, na cidade. Elas tiveram suturas e estão em observação.

A notícia chocou famílias inteiras em todo o estado e no país. O governador Jorginho Mello decretou luto oficial de três dias por causa do ataque.

O pai de um menino que morreu no ataque deixou o local no fim da manhã chorando e carregando o material escolar da criança. “Só sobrou a mochila do meu filho”, disse ele, que não se identificou. Ele estava a caminho do Instituto Médico Legal (IML), para onde os corpos das quatro vítimas foram levados.

Os mortos são três meninos e uma menina, de 4 a 7 anos. O agressor, de 25 anos, levava uma machadinha e, após fugir do local do crime, se apresentou ao 10° Batalhão de Polícia Militar, onde foi preso e encaminhado à Polícia Civil. Outras quatro crianças ficaram feridas – uma delas em estado grave.

“Agradeço a Deus todos os momentos que vivi com o meu filho. A partir de hoje a memória dele vai ser honrada no meu coração”, afirmou o pai de uma outra vítima do ataque na creche. Ele contou ainda que nesta manhã os dois foram para creche dando pulos “imitando um coelhinho”.

Segundo o Corpo de Bombeiros, havia 40 crianças na creche nesta manhã e o agressor, que não teve a identidade revelada, teria pulado o muro e atingido as vítimas de forma aleatória.

“O autor pulou o muro armado com uma arma branca, do tipo machadinha, e desferiu golpes nas crianças, especialmente na região da cabeça, o que levou ao óbito dessas crianças”, descreveu o tenente-coronel Diogo de Souza Clarindo, comandante do Batalhão de Bombeiros Militar em Blumenau.

NOTA DA REDAÇÃO: A UNITVSC decidiu não publicar foto, vídeo, nome ou outras informações sobre o autor do ataque, embora ele seja maior de idade, nem das vítimas. A decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência.