24 pessoas foram formalmente denunciados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) sob alegações de falsidade ideológica e associação criminosa. A denúncia foi aceita pelo Poder Judiciário, transformando os acusados em réus em uma ação penal de grande relevância.
Os denunciados, muitos dos quais eram afiliados à Cooperativa de Eletrificação Rural de Braço do Norte (Cerbranorte) – alguns inclusive ocupando cargos na diretoria – agora estão na etapa de apresentação de suas defesas individuais, após terem sido oficialmente notificados.
As acusações concentram-se em um suposto esquema elaborado visando manipular o processo eleitoral da Cerbranorte, ocorrido em 2019. A denúncia sugere que, próximo ao período das eleições, uma série de relógios de energia foi alegadamente conectada em nome de indivíduos que não residiam nos endereços correspondentes. Esta ação, segundo as alegações, tinha o objetivo de influenciar indevidamente os resultados do pleito.
A ação penal está sendo acompanhada por uma ação cível paralela, que também identificou a fraude eleitoral. A justiça determinou o afastamento imediato dos envolvidos e nomeou um interventor judicial para supervisionar a cooperativa. Como resultado, novas eleições foram realizadas em outubro de 2021, com o propósito de restaurar a transparência no processo democrático eleitoral da Cerbranorte.
De acordo com os procuradores do MPSC, envolvia não apenas a manipulação de relógios de energia, mas também incluía a distribuição de tíquetes de gasolina, materiais de construção avaliados em R$ 50 e a utilização indevida de contas pertencentes a terceiros. Esses detalhes acentuam a suposta complexidade do esquema e a extensão do possível envolvimento dos denunciados.
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