Um homem que deveria estar cumprindo prisão domiciliar no Rio Grande do Sul foi encontrado vivendo com uma identidade falsa em São Ludgero. Ele morava de favor junto com um senhor de aproximadamente 80 anos, que não sabia da situação. O caso foi descoberto pela Polícia Militar após uma abordagem no final da tarde desta quinta-feira (3).
A guarnição recebeu informações de moradores desconfiados sobre um homem desconhecido que estava morando próximo ao limite entre os munícipios de Braço do Norte e São Ludgero. Nesta quinta, os policias abordaram o suspeito às margens da rodovia SC-108.
Ao solicitar a sua identificação, ele passou um nome de R.R.R, de 35 anos, que seria do RS. A guarnição realizou busca em seu banco de dados e não encontrou nada contra a identidade informada. Os agentes fizeram uma série de questionamentos e constataram algumas contradições no relato do homem. Ele não soube dizer, por exemplo, empresas que havia trabalhado nem quais teve carteira de trabalho assinada.
Em seguida, os PMs pediram os documentos pessoais dele, que relatou que estavam na casa onde estava morando. A guarnição se deslocou para a residência e lá o suspeito afirmou que não achou os documentos.
Após uma consulta ao banco de dados da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, os policiais gaúchos informaram que as características apresentadas não batem como sendo do nome inicialmente apresentado pelo suspeito.
Depois de novos questionamentos, o abordado finalmente repassou seu verdadeiro nome, sendo A.L.P, de 34 anos. Os policiais constataram junto ao Centro de Operações Policiais Militares (Copom), da Brigada Militar de Torres (RS), que o homem se encontrava em prisão domiciliar no estado gaúcho. Ele tem passagens pela polícia por roubos a mão armada, tráfico de drogas, furtos, entre outros crimes.
Após a confirmação de que ele usava uma identidade falsa, o proprietário da casa onde ele residia de favor pediu que o homem fosse embora e ele deixou a residência.
Diante dos fatos, a guarnição lavrou um termo circunstanciado por falsa identidade, bem como desobediência à decisão judicial, já que este deveria estar cumprindo prisão domiciliar no RS.