Nesta quinta-feira (16), a Polícia Civil de Laguna divulgou que o recém-nascido encontrado morto em uma residência no bairro Portinho teria falecido ainda no útero da mãe.
Segundo as autoridades policiais, o feto estava com apenas 32 semanas de gestação e já se encontrava sem vida há pelo menos 24 horas. Isso indica que o óbito ocorreu ainda durante a gravidez, antes mesmo do trabalho de parto começar.
Agora, o inquérito policial será responsável por investigar se o aborto foi espontâneo ou provocado, de acordo com os prazos legais estabelecidos. A Dpcami de Laguna está encarregada do caso, e as hipóteses de infanticídio e homicídio foram descartadas.
A polícia também está considerando a possibilidade de a mãe ter se recusado a receber atendimento médico por medo de ser presa. No dia da ocorrência, a mãe foi levada ao hospital pelos bombeiros, mas acabou sendo detida pela Polícia Militar na instituição de saúde. O delegado Bruno Fernandes informou que a mãe é natural de Florianópolis, estava em Laguna há cerca de quatro meses e tinha dois mandados de prisão preventiva relacionados ao tráfico de drogas, além de enfrentar outras acusações criminais relacionadas ao crime organizado.
De acordo com as informações da polícia, o Samu foi acionado por volta das 2h, mas a mulher não atendeu à equipe. Posteriormente, ela chamou o Corpo de Bombeiros Militar. Segundo a Polícia Militar, o bebê foi encontrado sem sinais vitais, coberto por um pano preto e ligado à mãe pelo cordão umbilical.
Quando questionada sobre a quantidade de semanas de gestação, a mãe não soube responder, de acordo com a PM. Ela relatou ter descoberto a gravidez há cerca de dois meses devido a uma hérnia abdominal. Até o momento a mãe permanecia internada no hospital.
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