Polícia Civil lança Portal Foragidos com imagens dos criminosos condenados mais procurados de SC
Imagem: Reprodução/UniTVSC

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Capturas (DCAP), da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), lançou nesta terça-feira (14), o Portal Foragidos. Após quase 10 anos do crime que chocou a Cidade Azul, a tubaronense Silvana Seidler, única suspeita pela morte da filha, está na lista, assim como continua na lista de de procurados da Interpol, desde 2021. O crime aconteceu em 2014 e, desde então, iniciou-se uma busca para encontrar a mulher acusada de matar Carol Seidler Calegari asfixiada. 

Pela ferramenta da DEIC é possível conhecer a relação de pessoas que foram condenadas pelo Poder Judiciário e foragidas. De acordo com o titular da DECAP, delegado Allan Antunes Marinho Leandro, o portal é uma importante ferramenta para que o cidadão possa colaborar com a Polícia Civil de Santa Catarina e com a Justiça em relação à captura dos foragidos mais procurados em Santa Catarina e não somente catarinenses ou com mandados de prisão, expedidos pela justiça do Estado.

Desenvolvido pela Gerência de Tecnologia da PCSC em parceria com a Delegacia de Capturas (DECAP/DEIC), o Portal Foragidos não implicou em nenhum custo para o estado. “Isso é mais uma demonstração da qualidade dos nossos policiais”, assinalou Ulisses.

Relembre o caso Silvana Seidler

Na noite do dia 22 de dezembro de 2014, em um quarto nos fundos da casa da família, foi encontrado o corpo de Carol Seidler Calegari, na época com 7 anos, coberto por roupas e com brinquedos. A principal suspeita pelo homicídio da criança continua foragida. Silvana Seidler, mãe da Carol é acusada de homicídio hediondo por asfixia, esganadura e meio cruel de ocultação de cadáver.

Somados ainda ao agravante de ser um crime praticado contra descendente e com aumento da penalidade para um terço pelo fato da vítima ser menor de 14 anos. O último lugar em que a mãe da garota esteve antes de ser considerada fugitiva foi na Delegacia da Criança, do Adolescente, e de Proteção à Mulher e ao Idoso (Dpcapmi), na Cidade Azul.

No dia 22 de dezembro de 2014, por volta das 21h40min, o pai de Carol, Gilson Botega Calegari e Silvana registraram um boletim de ocorrência na delegacia para comunicar o suposto desaparecimento da filha.

A Polícia Civil considera Silvana a única suspeita do crime. A conclusão do inquérito foi embasada em laudos de perícia do IGP, depoimentos, ‘medidas sigilosas de investigação’ e provas. A polícia afirma que realizou diligência em todos os locais onde houve denúncias do possível paradeiro da suspeita, sem sucesso.

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