Três acusados da morte de Amanda Albach Silva irão a júri popular
Foto: Reprodução Polícia Civil | Divulgação

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) confirmou que os três suspeitos envolvidos na morte da jovem Amanda Albach Silva, de 21 anos, serão julgados pelo júri popular. A sessão, que abordará os crimes de cárcere privado, tortura, homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, e ocultação de cadáver, está agendada para o dia 16 de agosto, na Câmara de Vereadores de Imbituba.

O júri terá início às 9h da manhã e tratará de um caso que chocou a população em novembro de 2021. Segundo a investigação, os acusados obrigaram Amanda a cavar a própria cova onde seu corpo foi escondido. A jovem, moradora do Paraná, estava na casa de uma amiga em Imbituba durante o feriado da Proclamação da República, quando o crime ocorreu.

A Promotora de Justiça Gabriela Arenhart assinou a ação penal pública, que alega que os três suspeitos acreditavam que Amanda fazia parte de um plano elaborado por uma facção criminosa ligada ao tráfico de drogas, com a intenção de emboscá-los e matá-los.

De acordo com a investigação, Amanda foi mantida em cárcere privado por oito horas, das 11h às 19h do dia 15 de novembro, sofrendo intensa tortura mental e sendo ameaçada com uma arma de fogo para que revelasse detalhes sobre o suposto plano. Em seguida, os criminosos amordaçaram a vítima e a levaram para a praia de Itapirubá do Norte, onde a assassinaram com um tiro na cabeça e enterraram seu corpo em uma cova cavada na areia. A polícia afirma que antes de ser morta, Amanda foi forçada a cavar o próprio túmulo.

O corpo da jovem foi encontrado enterrado na praia em 3 de dezembro do mesmo ano. O velório ocorreu no Cemitério Municipal de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, na manhã do dia 5 seguinte.

Os acusados tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça após a manifestação favorável do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Um dos suspeitos já estava em prisão temporária, enquanto a companheira e o irmão dele, que haviam sido presos temporariamente, foram detidos novamente em 21 de janeiro em Canoas, RS, após uma nova ordem do Judiciário.

Não fique de fora do que está acontecendo na sua região, entre agora mesmo no nosso grupo de WhatsApp e comece a receber as notícias mais relevantes diretamente no seu celular: https://chat.whatsapp.com/B6LPKKEgjnH6YrsPTHJqAC