A guarnição da Polícia Militar de Braço do Norte foi chamada nesta quinta-feira para atender a uma ocorrência de lesão corporal e difamação em uma escola local. Segundo relatos, uma mulher denunciou que sua filha de apenas 6 anos foi agredida por uma professora durante uma aula, além de ter proferido palavras de baixo calão contra os alunos.
De acordo com o relato da mãe, sua filha afirmou ter sido agredida com um tapa no braço pela professora, supostamente por não conseguir ler, além de ter sido alvo de palavras ofensivas. A situação causou grande preocupação e indignação na família da criança.
Posteriormente, os policiais militares ouviram o depoimento da professora envolvida, que defendeu-se afirmando que leciona no colégio em dois turnos e nunca havia recebido reclamações sobre seu comportamento ou forma de lidar com os alunos. Ela negou categoricamente ter agredido a aluna e alegou que, naquele momento, estava realizando uma atividade em sala de aula na qual os estudantes deveriam escrever algumas palavras. A professora disse que apenas solicitou para ver o que a estudante havia escrito, uma vez que a menina estava com a mão sobre o caderno, e retirou a mão para poder verificar o trabalho.
A docente ainda relatou aos policiais que, durante seu horário de almoço, juntamente com sua colega, foi surpreendida pela mãe da aluna, que se dirigiu até a entrada da escola e começou a fazer tumulto e difamá-la, acusando-a de ter chamado as crianças de vadios e imundos. A professora afirmou que em momento algum utilizou tais palavras.
A mãe da criança, segundo a professora, também teria feito ameaças, afirmando que não deixaria a situação passar impune.
Diante dos fatos apresentados, os policiais solicitaram à diretora da escola as imagens da câmera de segurança, especificamente da sala de aula onde supostamente ocorreu a agressão à menor. No entanto, a diretora informou que não poderia ceder as imagens sem a apresentação de um mandado judicial ou solicitação por parte da polícia civil.
A professora reiterou sua posição, mencionando que, ao analisar as imagens por conta própria, não encontrou qualquer indício de agressão por sua parte.
O caso está sob investigação das autoridades competentes, e as partes envolvidas serão ouvidas novamente para que sejam colhidos mais elementos e esclarecimentos sobre o ocorrido.
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