A economia de Santa Catarina registrou um crescimento de 7,1% em janeiro de 2025, conforme dados do Banco Central. O desempenho positivo colocou o estado na liderança nacional, com um avanço quase duas vezes maior que a média brasileira, que foi de 3,6%. O resultado reflete o forte aquecimento dos setores da indústria, comércio e serviços, que tiveram um desempenho superior ao restante do país.
A indústria catarinense cresceu 8,6%, muito acima da média nacional de 1,4%. O setor de serviços também teve um crescimento expressivo, registrando alta de 3,4%, enquanto o índice brasileiro teve uma leve queda de 0,2%. O comércio seguiu a mesma tendência e avançou 8,3%, superando a média nacional de 3,1%. Segundo o governador Jorginho Mello, o resultado comprova a força econômica do estado, que mesmo ocupando apenas 1% do território nacional, mantém um ritmo acelerado de crescimento. Ele destacou que a economia catarinense é dinâmica e que os incentivos do governo têm contribuído para o avanço dos setores produtivos.
O levantamento do Banco Central, que avalia a atividade econômica em 13 estados, confirmou Santa Catarina na liderança do crescimento nacional. O Rio Grande do Sul ficou em segundo lugar, com alta de 5,3%, seguido por Pará, Bahia, Goiás e São Paulo. Na divisão por regiões, o Sul teve o melhor desempenho, com crescimento de 5%, enquanto o Norte registrou 2,8% e o Sudeste e Centro-Oeste avançaram 2,2%. O Nordeste teve o menor crescimento, com 2,1%.
Outro fator que impulsionou a economia catarinense foi o turismo. A alta temporada de verão movimentou milhares de visitantes, gerando empregos e aquecendo o consumo no estado. O secretário de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, afirmou que a combinação do turismo com os investimentos privados foi determinante para o bom resultado. Ele também ressaltou que o desemprego caiu para 2,7% e que atualmente o Sine conta com mais de 9 mil vagas abertas, refletindo o impacto positivo da economia aquecida.
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