A Prefeitura de Capivari de Baixo lançou nesta quarta-feira (6) a segunda edição do curso de formação para interessados em fazer parte do Serviço de Família Acolhedora (SFA). Os encontros iniciam em 12 de maio. São ao todo sete dias de preparação. As novas famílias acolhedoras terão aulas com assistentes sociais, psicólogos, médicos e juristas.
O objeto do serviço é oferecer bem-estar a crianças e adolescentes em vulnerabilidade social, principalmente ao grupo que vive no Abrigo Institucional. Ano passado, uma adolescente de 15 anos conquistou um lar temporário por meio do projeto, sendo a primeira na história do município.
A prefeitura pretende intensificar o serviço este ano. A intenção é estender este ato de amor e abraçar ainda mais crianças e adolescentes nesta temporada.
As aulas serão ministradas no Centro de Convivência da Terceira Idade, na rua Monteiro Lobato. As inscrições podem ser feitas de três formas:
- Online por meio do formulário disponível neste link;
- Pelo telefone (48) 3623-4726;
- Presencialmente na Secretaria de Desenvolvimento Social, na avenida Ernani Cotrin, Centro.
“A cada reunião, vamos fortalecendo o Serviço e fomentando parcerias. O contato direto nos permite uma divulgação mais ampla. Contar com as estruturas das ESFs, que têm papel tão essencial nas comunidades, fortalece ainda mais o nosso trabalho. Sou grata a todos que nos recebem com tanto carinho”, reconhece Maira de Souza. coordenadora do SFA
Sobre o SFA
O Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora é uma ação coordenada pelo Ministério da Cidadania, que oferece alternativa à criança ou ao adolescente retirado de casa por medida protetiva, em razão de diferentes tipos de violência ou violações de direitos.
O projeto tem aval de todos os órgãos jurídicos e públicos ligadas à área, como Ministério Público e Conselho Tutelar. É um trabalho conjunto, porém a responsabilidade direta de acompanhamento é da municipalidade.
Para ser uma família acolhedora é preciso ter mais de 25 anos, não ser candidato à adoção, ter condições de saúde física e mental comprovadas mediante declaração médica e ter uma habitação adequada com condições de higiene e segurança para o acolhimento de crianças e jovens.
A inscrição das famílias acolhedoras consiste em um cadastro inicial, que pode ser preenchido por meio de contato telefônico ou presencialmente, contendo informações necessárias ao agendamento de visitas para identificar se o interessado atende aos critérios básicos para as etapas seguintes na seleção das famílias.