Carteira de identificação garante atendimento prioritário a pessoas com fibromialgia em Gravatal
Foto: Prefeitura de Gravatal

Com objetivo de disponibilizar acesso preferencial aos portadores da Fibromialgia e conceder atendimento especializado, a Prefeitura de Gravatal por meio da Secretaria de Saúde, passa a fornecer a partir desta semana, uma carteira de identificação embasada em uma lei ordinária municipal de fevereiro de 2023.

“Considerando que a fibromialgia é uma doença limitante, que causa dores crônicas e fadiga e impacta diretamente na rotina das pessoas que convivem com a doença, nós achamos de suma importância colocar em prática a instituição da carteirinha, para dar mais qualidade aos portadores da doença”, comenta a secretária de Saúde, Rosimar Vicenzi de Assunção.

Com a lei, as empresas públicas, concessionárias e permissionárias de serviços públicos, ficam obrigadas a conceder, durante todo horário de expediente, atendimento preferencial às pessoas com Fibromialgia. As empresas privadas que recebam pagamentos de contas e bancos deverão incluir as pessoas com Fibromialgia nas filas já destinadas aos deficientes.

Os portadores de Fibromialgia deverão também ser incluídos em programas e projetos já existentes ou que venham a ser criados para atendimento médico especializado, atendimento psicológico, dentre outros, que visam a qualidade de vida destas pessoas.

Como funciona

A carteirinha de identificação deve ser retirada na Secretaria de Saúde, que fica localizada na Rua Engenheiro Annes Gualberto, número 297, no Bairro Centro. Para sua confecção é necessário levar os seguintes documentos:

  • RG ou CPF;
  • Atestado médico comprovando o diagnóstico de fibromialgia; e
  • Comprovante de residência.

Para mais informações, entre em contato através do telefone (48) 3642-2844.

O que é a fibromialgia?

Fibromialgia é uma doença reumatológica que afeta a musculatura causando dor. Por ser uma síndrome, essa dor está associada a outros sintomas, como fadiga, alterações do sono, distúrbios intestinais, depressão e ansiedade. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, acomete 3% da população mundial e é mais frequente em mulheres.