Uma tarde de muita diversão e inclusão. Esse é o objetivo de um evento voltado especialmente para crianças com deficiência que será realizado na tarde deste domingo (5), em Tubarão. O encontro também é aberto para meninos e meninas consideradas típicas. A ideia é promover o convívio, a empatia e a inclusão entre elas.
O evento inclusivo acontece no Rancho JC, na comunidade da Madre, em Tubarão, a partir das 14h30. A iniciativa foi idealizada pelo casal Jailson Cardoso e Daiane Constante. Eles são pais do pequeno João Pedro, de 8 anos, que tem deficiência física. A chegada do menino trouxe novas experiências e aprendizagens na vida do casal.
Em 2021, eles promoveram um café com várias crianças, a maioria delas com deficiência, em um ambiente em que elas pudessem curtir o dia, se integrarem e conhecerem as diferenças que possuem entre si. O resultado foi muito positivo entre os pais dos participantes. A edição desde ano foi ampliada e a ideia é promover uma série de atividades de integração. Algumas surpresas também estão sendo preparadas.
“O primeiro encontro aconteceu por acaso. Foi um convite para um simples café. Com o pedido de alguns pais e mães de refazer esse encontro, a gente pensou em criar um novo encontro, fazer disso um projeto mensal, criando um espaço onde as crianças atípicas irão receber as crianças típicas. Quando você traz a criança típica para dentro do mundo da atípica, você começa a ensinar a empatia para ela na pele”, destaca Jailson.
A expectativa é receber dezenas de crianças. O evento é gratuito e aberto para todos. “Para participar, basta levar o seu banquinho, sua toalha de piquenique, um bolo, biscoito ou refrigerante para colocar lá na mesa para que todos se sirvam. Para que todos se sintam iguais. Quem quiser participar, não precisa ter uma criança especial. Basta ter vontade de conhecer as diferenças que a nossa comunidade tem”, explica.
“A gente faz esse evento porque recebemos de volta a emoção da inclusão. Tentar mostrar para essas crianças atípicas que elas podem e devem ser iguais as outras. E mostrar também a empatia na pele para as crianças típicas, que elas podem brincar e conviver com crianças diferentes”, finaliza Jailson.