Pais e mães atípicos enfrentam desafios diários para conciliar a rotina de cuidados com o trabalho e outras responsabilidades. No Brasil, a legislação garante direitos essenciais para essas famílias, como a redução da jornada de trabalho no setor público e flexibilização de horários na iniciativa privada. No entanto, muitos ainda desconhecem os benefícios disponíveis.
A Lei Brasileira de Inclusão considera a pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) como pessoa com deficiência para todos os efeitos legais. Isso assegura acesso a benefícios como atendimento prioritário, inclusão escolar, suporte na área da saúde e isenção de tributos na compra de veículos adaptados.
Além dos direitos já estabelecidos, especialistas defendem que o setor privado avance na adaptação de políticas para apoiar pais e mães atípicos. A possibilidade de horários flexíveis ou trabalho remoto é uma alternativa que pode garantir mais qualidade de vida para essas famílias.
Outro aspecto fundamental é o diagnóstico precoce e o acesso a terapias especializadas. Quanto antes os sinais do autismo forem identificados, melhor será o suporte oferecido à criança e sua família. O psiquiatra Alisson Marques destaca que os primeiros indícios podem surgir já no primeiro ano de vida, variando de dificuldades na comunicação a comportamentos repetitivos.
O caminho para a inclusão real ainda tem desafios, mas o avanço das leis e o reconhecimento da necessidade de apoio a essas famílias são passos essenciais para garantir respeito e acessibilidade.
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