MP exige explicações da empresa após tragédia com balão em Praia Grande
Foto: Divulgação

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) deu início a um inquérito civil e determinou prazo de 10 dias para que a empresa responsável pelo balão de ar quente que caiu em Praia Grande, no Sul do estado, explique as causas do acidente. A tragédia deixou oito mortos e diversos feridos na manhã do último sábado (21), poucos minutos após a decolagem da aeronave.

Segundo o MP, a empresa precisa apresentar documentos que comprovem a regularidade da operação, como certificados do balão, licença do piloto, matrícula da aeronave, laudos de vistoria e demais autorizações exigidas pelos órgãos competentes.

O acidente, que durou apenas quatro minutos desde a decolagem até a queda, chocou o estado. O balão pegou fogo ainda no ar, e parte dos ocupantes chegou a pular da estrutura em chamas antes da queda. A aeronave subiu novamente e só caiu depois, com as chamas visíveis a distância.

A empresa responsável afirmou, em nota, que suspendeu as atividades por tempo indeterminado e que está colaborando com as investigações.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) declarou que o balonismo é considerado uma atividade esportiva de risco, praticada por conta e risco dos envolvidos. As aeronaves não têm certificação tradicional nem garantia de aeronavegabilidade.

Além da documentação, o MP também solicitou à prefeitura local a lista das empresas que operam passeios turísticos com balões na cidade e à Polícia Civil o compartilhamento do inquérito policial no mesmo prazo.

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