Nutricionista explica mudanças após nova regra para rotulagem de alimentos
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Desde o dia 9 de outubro, as bebidas e alimentos lançados no Brasil precisam seguir novas regras na rotulagem. A tabela nutricional que consta no produto, deve ser mais fácil de ler e de comparar com outros alimentos, ainda que sejam de marcas diferentes. A mudança foi aprovada pela Anvisa, e busca estimular o consumidor a fazer escolhas mais conscientes.

As embalagens de produtos com níveis de açúcar, sódio e gorduras considerados excessivos, devem ter um selo na parte da frente, alertando o consumidor sobre os índices. O objetivo da medida é deixar claro que isso pode ser prejudicial à saúde.

“Isso é para que as pessoas tenham uma maior clareza e facilidade no entendimento daquele produto que estão consumindo. Foram feitos alguns estudos no Brasil, onde foi destacado que os maiores problemas relacionados à saúde do consumo de alimentos, são o aumento da obesidade, de doenças cardiovasculares e diabetes. Essas mudanças servem para tentar diminuir o índice dessas doenças”, explica a nutricionista Maiara Darela.

As novas regras devem ser implementadas em três etapas, com a maioria das empresas se adequando até o ano que vem, pequenos produtores até 2024, e embalagens retornáveis até 2025.

Segundo Maiara, a principal mudança é o local onde vai ficar a tabela e a informação dos nutrientes.

“Atualmente a tabela fica na parte de trás, então as pessoas chegam para comprar e leem o que está na frente, que normalmente são pontos positivos sobre o produto. Então agora isso passa para a parte da frente, para que o consumidor possa ficar atento ao que tem no alimento”, diz.

A tabela deverá, obrigatoriamente, ser de fundo branco com a letra preta, para facilitar a leitura. Com a nova regra, todos os produtos passam a ter informação de nutrientes em porções de 100g, ficando mais fácil uma comparação entre as marcas.