Região da Amurel segue classificada como risco alto de transmissão da Covid-19
Imagem: SES

A Matriz de Risco Potencial divulgada pelo Governo de Santa Catarina neste sábado (22) classificou a região da Amurel mais uma vez como nível alto (cor amarelo) para transmissão da Covid-19.

A atualização apontou que 13 regiões catarinenses estão classificadas como risco potencial alto (cor amarelo) e quatro no nível moderado (cor azul). Os resultados do mapa de risco refletem o aumento no número de casos confirmados de Covid-19 nas três primeiras semanas de 2022. Segundo os dados da Secretaria de Estado da Saúde, houve um aumento de 41% no número de casos ativos registrados nesta sexta-feira (21), totalizando 64.821 casos, quando comparado com o da sexta-feira passada, em que o número registrado era de 45.915.

Chama atenção que o número de casos ativos é o maior registrado em toda a série histórica, em que o pico havia sido registrado em 22 de março de 2021, com 39.017 casos. Ainda de acordo com as projeções da SES, se mantidas as atuais taxas de transmissão, Santa Catarina poderá alcançar a marca de 80 mil casos novos até o final da próxima semana.

Em relação à vacinação contra a Covid-19 no estado, os dados demonstram que no dia 21 de janeiro, a cobertura da população acima dos 12 anos, chegou a 86,45%. Com essa cobertura, observa-se que boa parte da população se encontra protegida contra formas graves da Covid-19, sendo possível superar tanto a onda de infecções provocadas pela variante Delta, durante o segundo semestre de 2021, quanto à onda de transmissão provocada pela variante Ômicron, a partir do início de 2022.

Já em relação à ocupação dos leitos de UTI o estado apresenta uma boa quantidade de UTIs disponíveis, tanto para atendimento de pacientes com Covid-19, como para tratamento de demais patologias, sem comprometer a realização de cirurgias eletivas. Portanto, mesmo com a disseminação da variante Ômicron, não existe comprometimento da capacidade de atenção de alta complexidade até o momento.

Além da presença da variante Ômicron, o cenário epidemiológico apontado nessas primeiras três semanas de 2022 pode ser considerado como resultado das aglomerações ocorridas durante o período de Natal e Réveillon, e do relaxamento das medidas de prevenção.