Santa Catarina registra duas mortes por chikungunya em 2025
Foto: Divulgação

Santa Catarina confirmou dois óbitos por chikungunya em 2025. O primeiro caso foi registrado em Florianópolis, no dia 1º de janeiro, com a morte de um homem de 83 anos. O segundo óbito aconteceu em Xanxerê, no Oeste catarinense, no dia 17 de março, vitimando uma idosa de 85 anos. Além disso, um outro caso de morte segue sob investigação. Até o dia 21 de março, o estado notificou 269 casos prováveis da doença, com 179 confirmados. As cidades com maior número de casos são Xanxerê, Florianópolis, Campo Erê e Chapecó.

O aumento no número de casos de chikungunya nas últimas semanas tem gerado preocupação. De acordo com João Augusto Brancher Fuck, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), os dados indicam que o vírus está circulando em várias regiões do estado, o que aumenta o risco de transmissão. Mesmo que os casos não tenham sido adquiridos no município de residência, a presença do vetor, o mosquito Aedes aegypti, em diversos locais do estado, é um fator de risco.

A chikungunya é uma doença viral transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo mosquito que transmite dengue e zika. Os sintomas da doença incluem febre alta (acima de 38,5°C), dores intensas nas articulações e músculos, cansaço extremo e manchas vermelhas na pele. O diagnóstico pode ser feito com base nos sintomas e é confirmado por exames laboratoriais, como os testes sorológicos e PCR. A doença pode ser mais grave em idosos, recém-nascidos e pessoas com comorbidades, além de causar dores articulares persistentes que comprometem a qualidade de vida.

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