Com o objetivo de reduzir o número de afogamentos no mundo, acontece até este domingo (26) a Semana Latino-Americana de Prevenção em Afogamento, coordenada pelo Comitê Latino- Americano da International Lifesavig Federation – ILS.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA), a cada 90 segundos um brasileiro morre afogado, sendo essa a primeira causa de morte entre crianças de 1 a 4 anos de idade.
Em junho deste ano a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou em caráter conclusivo proposta que institui novembro como o Mês Nacional da Segurança Aquática. Por isso, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), que atua de forma direta na prevenção e no primeiro atendimento em caso de ocorrência de afogamento, reforça que é importante estar atento em qualquer ambiente aquático, especialmente com crianças.
- Se refrescar nos dias de calor, em casa, pode até ser confortável, mas não quer dizer que é mais seguro. Apesar da piscina ter seu espaço limitado, diferente do mar, é fundamental que exista uma barreira física para evitar o acesso de crianças. Os cercados devem ser fixos e não podem permitir que a criança se utilize dele para ter altura a ponto de pular o mesmo. As lonas e/ou coberturas para piscina devem estar firmes de forma que não permita que a criança afunde caso ande sobre ela. E, o mais importante: nenhuma criança deve ficar sozinha no espaço da piscina, mesmo que seja apenas brincando. Ela deve estar sempre supervisionada por um adulto. Por questão de segurança, deve-se optar sempre pelo uso de coletes salva-vidas, nunca boias.
- Nas praias, além de ficar próximo aos postos de guarda-vidas, é importante ficar atento à sinalização nos mesmos, em que:
. bandeira vermelha significa alto risco de afogamento,
. bandeira amarela, médio risco de afogamento,
. bandeira verde, baixo risco de afogamento.
. bandeira vermelha triangular – na faixa de areia – significa que aquele local é perigoso. Normalmente sinaliza, também, que há uma corrente de retorno.
- Muito cuidado nas áreas dos costões. Nesses locais não é indicado realizar mergulhos ou nadar, pois além das pedras serem escorregadias, você pode ser surpreendido por uma onda e cair no mar. Uma vez caído, pode submergir ou ser arremessado, pelas ondas, contra as pedras.
- Em rios e cachoeiras não superestime sua capacidade de nadar e fique atento ao fluxo de água para não ser surpreendido por uma tromba d’água, por exemplo, fenômeno que ocorre quando chove na cabeceira de um rio ou cachoeiras e que amplia significativamente a força da água.
- Em qualquer que seja o ambiente aquático, não é indicado realizar atividade de mergulho após ingestão de bebida alcoólica ou logo após uma refeição.
Como reagir em caso de acidente
Caso esteja em um princípio de afogamento, mantenha-se calmo e tente flutuar, colocando a barriga para cima. Desta forma, o rosto ficará fora d’água e os braços livres, permitindo que você chame por socorro.
Em caso de correnteza, não tente lutar contra ela; deixe-se levar com as pernas voltadas para o mesmo sentido do rio (protegendo a sua cabeça) e use os braços como leme para se aproximar aos poucos da margem.
Ao presenciar um afogamento, é fundamental que você não entre na água para fazer o salvamento se não estiver habilitado para isso – você pode se tornar mais uma vítima. Lance algum objeto que ajude a vítima a flutuar e acione os guarda-vidas ou os bombeiros por meio do número 193.
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