Um pastor de Braço do Norte foi condenado a 37 anos e seis meses de prisão por estupro de vulnerável e importunação sexual contra dois adolescentes. A sentença, determinada em 2024, também inclui o pagamento de R$ 15 mil em indenização por danos morais a uma das vítimas. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou o caso, comprovando que o réu, aproveitando-se de sua posição como líder religioso, cometeu os abusos em 2019 e 2024.
O pastor abusou de um adolescente de 14 anos em 2019, tocando suas partes íntimas enquanto ele dormia. Em 2024, repetiu o crime com um jovem de 12 anos, em duas ocasiões diferentes, nas quais a vítima estava dormindo em sua casa. Para evitar que os crimes fossem denunciados, o réu ameaçou as vítimas, dizendo que ninguém acreditaria nelas e que seriam afastadas das atividades da igreja.
O juiz aceitou o argumento do MPSC de que o pastor usou sua influência religiosa para cometer os crimes, o que aumentou sua pena. Ele já estava preso desde julho de 2024 e teve o pedido de liberdade para recorrer negado.
Um dos adolescentes contou os abusos ao pai, que registrou um boletim de ocorrência. As investigações revelaram o padrão criminoso do pastor, resultando na condenação.
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