A Polícia Científica de Santa Catarina (PCISC) intensificou a divulgação de informações e orientações destinadas a mulheres vítimas de violência. A iniciativa integra o Plano Estadual de Combate à Violência contra a Mulher e tem como objetivo ampliar o acesso à informação, fortalecer a rede de proteção e garantir que as provas periciais sejam colhidas de forma ágil e adequada.
Primeiras 72 horas
Segundo a PCISC, as primeiras 72 horas após uma agressão são determinantes tanto para a preservação da saúde da vítima quanto para a coleta de provas. Nesse período, a orientação é procurar imediatamente um hospital de referência, evitar tomar banho ou trocar de roupa antes do exame pericial e, em casos de suspeita de dopagem, solicitar o exame toxicológico, que deve ser realizado pela Polícia Científica.
Rede de apoio e registro da ocorrência
Durante o atendimento médico ou pericial, recomenda-se que a vítima esteja acompanhada por alguém de confiança, tire dúvidas sobre os procedimentos e solicite todas as informações necessárias. Caso já tenham se passado mais de 72 horas desde a violência, é fundamental registrar um Boletim de Ocorrência em uma delegacia.
Importância da prova pericial
A prova pericial desempenha papel essencial na responsabilização do agressor, sustentando denúncias, embasando processos judiciais e contribuindo para reduzir a impunidade. Todos os exames são realizados por peritos oficiais especializados, seguindo protocolos específicos para o atendimento de vítimas em situação de vulnerabilidade.
“Proteger é um ato de justiça e humanidade. Nosso compromisso é oferecer um atendimento técnico, acolhedor e humanizado, para que cada vítima tenha acesso à verdade e à justiça”, afirmou a perita-geral da Polícia Científica, Andressa Boer Fronza.
Mais informações sobre canais de apoio e atendimento estão disponíveis no site oficial: www.policiacientifica.sc.gov.br.
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