Policiais militares investigados por desaparecimento de Diego Scott são expulsos da corporação
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Os dois policiais militares envolvidos no caso Diego Scott foram expulsos da corporação. O morador de Laguna está desaparecido desde 15 de janeiro do ano passado, quando foi visto pela última vez sendo colocado dentro de uma viatura da Polícia Militar (PM) pelos dois agentes.

A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta segunda-feira (10), após decisão do governador Carlos Moisés. Os militares Eduardo Rosa de Amorim e Luiz Henrique Correa de Souza já haviam sido afastados pelo Comando-Geral da PM.

Desde então, dois inquéritos foram instaurados na Justiça Comum e na Militar. A expulsão deles, no entanto, ocorreu por conta de um processo disciplinar administrativo conduzido pela corregedoria da PM. Os dois agentes chegaram a recorrer da decisão, mas não conseguiram reverter o resultado e o governador assinou a expulsão.

Durante as investigações internas realizadas pela PM e externas, feitas pela Polícia Civil, os agentes chegaram a ficar detidos e afastados das funções dentro de seus batalhões. Apenas um deles era lotado no 28º BPM, em Laguna. Os dois trabalhavam em áreas administrativas desde que o processo teve início e devem deixar os cargos imediatamente.

Ao portal Agora Laguna, o advogado de defesa da família, Breno Schiefler Bento, avaliou o gesto como um “primeiro passo”. “Nada trará o Diego de volta, mas é um conforto para a família após um ano de espera que segue em busca de justiça e de uma despedida digna”, disse por meio de nota.