A Polícia Militar de Imbituba prendeu nesta terça-feira (25), um homem de 21 anos, suspeito de ter matado a taxista Zélia Regina Souza, de 67 anos, em Laguna. O corpo da vítima foi encontrado na Estrada Geral da Praia do Gi, na última sexta-feira (21). Horas depois, o veículo da taxista foi localizado incendiado na Madre, em Tubarão.
O suspeito foi detido pela polícia quando tentava roubar um carro com uma tesoura, na Avenida Brasil, no bairro Araçá. O homem chegou a desferir uma “tesourada” na perna da motorista. Ele conseguiu fugir do local, mas foi encontrado escondido no pátio de uma casa. Com o homem, foi encontrada a tesoura e constatado que ele tinha um mandado de prisão ativo por roubo, em Laguna.
A morte de Zélia vem sendo investigada desde o dia do crime pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Laguna (DIC). O suspeito já foi ouvido pela Polícia Civil e está preso temporariamente na Unidade Prisional Avançada do município de Imbituba, à disposição da Justiça.
Investigação
Segundo apurado pela DIC, a vítima teria sido morta em decorrência de diversas estocadas com arma branca. Após investigações, a Polícia Civil descobriu que uma terceira pessoa, a mando do principal suspeito, teria solicitado os serviços de táxi para o suspeito, ainda na madrugada de sexta. Em razão desses fatos, a Polícia Civil passou a realizar uma série de diligências policiais e localizou o suspeito na sexta-feira (21).
Ao se deparar com a equipe policial, o suspeito fugiu para uma área de mata existente naquelas imediações. Apesar de diversas diligências terem sido realizadas pelas equipes da Polícia Civil e Militar, o suspeito não foi mais localizado.
Por tal razão, a Polícia Civil fez pedido de prisão temporária, o qual foi expedido em regime de urgência pelo Poder Judiciário de Laguna. Realizadas novas diligências durante todo o final de semana, descobriu-se que o investigado havia fugido do município de Laguna. Com a ocorrência do novo crime em Imbituba, ele foi localizado e preso em flagrante pela Polícia Militar.
Agora, a Polícia Civil deverá formalizar as medidas investigativas no prazo de até 30 dias.
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