Polícia identifica e prende suspeito de matar mulher enforcada com fio de telefone, em Laguna
Foto: Divulgação

Um homem de 27 anos foi preso pela Polícia Civil de Laguna suspeito de ter matado uma mulher usando um fio de telefone. O crime aconteceu na manhã desta quinta-feira (13), na casa da vítima, no bairro Barbacena, em Laguna. A prisão do suspeito ocorreu na tarde do mesmo dia, mas foi divulgada apenas na manhã desta sexta-feira (14).

A vítima foi identificada como Cleivânia da Silva Martins, de 40 anos. De acordo com a Divisão de Investigação Criminal (DIC), o homem foi encontrado caminhando no Centro de Laguna e foi abordado pelos policiais. Ao ser interrogado, ele acabou confessando o crime.

Segundo a polícia, o preso é natural de Campos Novos e tinha fugido, em agosto, da penitenciária industrial de São Cristóvão do Sul, na Serra catarinense. Ele tinha mandado de prisão em aberto por tráfico, expedido pela Comarca de Curitibanos.

A DIC iniciou a investigação ainda na quinta e apurou que a vítima estava na companhia do homem desde a última quarta-feira (12). Os dois chegaram a irem juntos até uma instituição financeira no Centro e fizeram o saque de uma quantia de dinheiro. Eles teriam se encontrado várias vezes entre aquele dia e a madrugada em que ela foi morta.

No depoimento, o homem afirmou que realizou programas sexuais com a vítima naquela madrugada, e que, por um desacerto ocorrido no período da manhã, ambos acabaram discutindo e brigando. Ele ainda alegou que agiu em sua defesa, já que, supostamente, a vítima quem teria partido para cima dele. O homem então usou uma corda para asfixiar a mulher e depois fugiu do local.

De acordo com delegado Bruno Fernandes, responsável pelo caso, a tese de legítima defesa não se sustenta. “A prova pericial, realizada pelos peritos de Laguna e região, deixa claro que a vítima foi bastante agredida na cabeça – possivelmente antes mesmo de ser asfixiada, o que acaba por derruir a tese levantada e se contrapõe à versão apresentada pelo investigado, tudo a sinalizar eventual prática de homicídio doloso qualificado”, afirma o delegado.