O uso do PIX continua crescendo no Brasil. Em 2024, 63% da população utilizou o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central pelo menos uma vez por mês para pagar contas ou transferir dinheiro. O dado faz parte do estudo Geografia do Pix, divulgado nesta quarta-feira (12) pelo Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Adesão ao PIX no Brasil
O levantamento analisou transações feitas por pessoas físicas e apontou que o Distrito Federal teve a maior taxa de adesão, com 78% da população utilizando o sistema mensalmente. Já o Piauí registrou a menor taxa, com 55%. Entre as regiões:
- Sudeste: 67% de adesão
- Centro-Oeste: 65%
- Sul: 61%
- Norte: 60,5%
- Nordeste: 58%
Frequência de uso e valores movimentados
Além da adesão, a pesquisa revelou que, em média, cada usuário realizou 32 transações por mês. O Amazonas liderou com 48 operações mensais por pessoa, enquanto Santa Catarina registrou a menor frequência, com 25 operações.
O valor médio das transações no país foi de R$ 190,57. No entanto, os montantes variaram por região:
- Centro-Oeste: R$ 240,37
- Sul: R$ 223,84
- Sudeste: R$ 208,80
- Nordeste: R$ 151
- Norte: R$ 147
Os pesquisadores destacaram que regiões com menor renda per capita tendem a usar o PIX com mais frequência, mas com valores mais baixos. No Amazonas, por exemplo, o número de transações foi o maior do país, porém com um valor médio de apenas R$ 120 por operação.
Outro dado curioso veio de Pacaraima (RR), cidade na fronteira com a Venezuela. Lá, o número de usuários do PIX foi cinco vezes maior que o total de habitantes, reflexo do fluxo migratório na região.
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