Pet Levado a Sério: Santa Catarina lança edital do maior programa de castração de cães e gatos
Imagem: Ilustrativa

A Secretaria do Meio Ambiente e da Economia Verde (Semae) de Santa Catarina deu um passo importante na proteção animal e na saúde pública com o lançamento do Pet Levado a Sério, considerado o maior programa de castração de cães e gatos já realizado no estado.

O programa foi oficializado no 1º Fórum Catarinense de Combate à Crueldade Animal, no dia 30 de abril, com a assinatura do decreto pelo governador Jorginho Mello, consolidando o compromisso do governo com o bem-estar animal.

“Vamos investir mais de R$ 18 milhões pelo programa em parceria com os municípios de Santa Catarina. A castração é cuidado, proteção e também uma política pública de segurança e saúde. O Pet Levado a Sério marca uma nova fase da causa animal em Santa Catarina”, afirmou o governador Jorginho Mello.

O Pet Levado a Sério contemplará os municípios com até 100 mil habitantes, oferecendo 90 mil castrações em todo o estado. Os municípios terão 60 dias para realizar a inscrição no site oficial da Semae. Após a inscrição, será firmado um convênio simplificado com o Governo do Estado para viabilizar a execução local do programa.

Números:

  • 90 mil castrações previstas;
  • 281 municípios beneficiados;
  • R$ 18 milhões em investimentos.

Além do repasse financeiro, o programa oferece capacitação técnica para os gestores municipais, com foco no planejamento estratégico para o controle populacional eficaz de cães e gatos. A intenção é garantir que os recursos sejam utilizados de forma responsável, gerando resultados concretos: menos abandono, menos maus-tratos e mais saúde para os animais e a população.

O secretário de Meio Ambiente e Economia Verde, Emerson Stein, destacou a importância da iniciativa. “A castração é uma ferramenta essencial para reduzir a superpopulação de animais, diminuir o abandono e prevenir doenças, como tumores e cânceres nos animais. Além dos benefícios para a saúde dos pets, o programa também traz ganhos para a saúde pública, ao reduzir riscos de zoonoses e outras consequências da presença descontrolada de animais em vias públicas”, explicou.