O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o habeas corpus com pedido liminar solicitado pela defesa do prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP). Ele está preso desde 14 de fevereiro em meio as investigações da Operação Mensageiro. A decisão, assinada pelo desembargador Jesuíno Rissato, relator do caso, foi publicada na noite desta segunda-feira (3).
Diante do pedido de liberdade negado, Ponticelli permanecerá detido no Presídio Santa Augusta, em Criciúma. A defesa do prefeito recorria contra a decisão da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) que manteve a prisão preventiva em 16 de março.
“Devidamente fundamentada, pois, a prisão, não se vislumbrando ilegalidade flagrante a ser deferida liminarmente. Ressalto, por oportuno, que a necessidade da custódia resta mantida na medida em que, mesmo sob a ameaça de investigação, os eventos delituosos continuaram a ser cometidos, fato que denota a incompatibilidade da aplicação das medidas cautelares diversas da prisão neste momento”, afirma trecho da decisão desembargador Jesuíno Rissato.
Na tarde desta segunda-feira, um novo pedido de liberdade foi protocolado no STJ. A peça é conjunta entre Joares Ponticelli e o seu vice, Caio Tokarski (União), que também segue detido.
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