Padrasto é condenado a mais de 62 anos de prisão por estuprar enteadas
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Um homem foi condenado a mais de 62 anos de prisão pelos estupros de duas enteadas. Os crimes aconteceram em Garopaba entre 2011 e 2019.

De 2011 a 2015, o condenado, na condição de padrasto, praticou o estupro de vulnerável contra a enteada que tinha seis anos na época. Conforme a sustentação do Ministério Público de Santa Catarina, o homem praticava os atos libidinosos por meio de sexo oral e de carícias nas partes íntimas da vítima.

Já entre 2013 e 2017, também na residência da família, o padrasto praticou estupro com sua segunda enteada, que tinha dez anos. De 2017 até 2019, o réu passou a ameaçar a então adolescente para que ela não deixasse de satisfazer suas vontades ou faria o mesmo com as irmãs mais novas das vítimas, que moravam na mesma casa.

O crime veio à tona apenas em 2021, quando a mãe das vítimas se separou do homem, que passou a descumprir medidas protetivas de urgência decretadas por causa das ameaças que ele fazia contra as adolescentes.

Em depoimento, a mãe relatou que só ficou sabendo das práticas após a separação. Só após esses fatos, a irmã mais velha se encorajou a contar todo o ocorrido, seguida da irmã mais nova, que também se manifestou.

O criminoso foi condenado em duas ações penais públicas a cumprir duas penas de 31 anos, um mês e dez dias de reclusão em regime fechado. O homem já estava preso preventivamente e teve negado o direito de recorrer em liberdade.