Santa Catarina ainda registra um único ponto de bloqueio nas rodovias federais até o final da tarde desta quinta-feira (3). Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) trabalham para desobstruir o trecho. O último balanço da corporação foi divulgado às 19h.
Segundo a PRF, já foram liberados mais de 70 pontos desde segunda-feira (31), em alguns deles apenas com negociação e, em outros, foi necessário o uso da força de choque, seja isoladamente ou com o apoio da Polícia Militar.
A PRF afirma que em muitos destes locais os manifestantes voltavam e fechavam a rodovia novamente, o que acabou dificultando o trabalho dos agentes. Não há previsão de quando todos os pontos do estado estarão liberados.
De acordo com a PRF, até o momento, já foram aplicadas mais de 600 multas conforme o artigo do Código Brasileiro de Trânsito em que prevê penalização por “usar o veículo para interromper a circulação da via.”
Os bloqueios que haviam sido registrados na região já foram todos liberados. Em Tubarão, a liberação do quilômetro 340 ocorreu por volta 10h50 desta quarta-feira (2) e contou com o reforço de vários agentes. A ação teve o apoio do Corpo de Bombeiros na limpeza das pistas.
Em Imbituba, o desbloqueio no quilômetro 282 também foi realizado durante a manhã pelos policiais rodoviários federais. Em Laguna, os pontos de interdição próximo a Ponte Anita Garibaldi foram abertos na noite de terça-feira (1º). O trânsito flui normalmente na região.
Rodovias estaduais
Nas rodovias estaduais, a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) informou que não havia mais bloqueios. Conforme a corporação, todos os pontos foram liberados apenas com negociação verbal. Não houve uso de força nem detidos.
No total, 60 pontos foram desobstruídos até a noite desta quarta-feira (2). Entre eles, os trechos da SC-370 em Braço do Norte e Gravatal, que foram desobstruídos ainda na terça-feira.
As manifestações que trancam rodovias começaram ainda na noite de domingo (30), pouco depois da divulgação do resultado do segundo turno das eleições, com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL).