China eleva tarifa sobre os EUA para 125% em novo revide
Foto: Divulgação

A disputa comercial entre China e Estados Unidos ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira (11), com o anúncio de que o governo chinês vai aumentar as tarifas sobre produtos americanos de 84% para 125%. A medida entra em vigor já neste sábado (12), segundo comunicado do Ministério das Finanças da China, divulgado pela agência Reuters e confirmado pela Embaixada chinesa nos EUA.

O aumento das tarifas é uma resposta direta às recentes ações do presidente americano Donald Trump, que intensificou a guerra comercial ao elevar as taxas aplicadas sobre produtos chineses. A Casa Branca confirmou que os impostos sobre produtos da China já chegam a 145%, somando diferentes camadas de tarifas impostas nos últimos meses.

O governo chinês declarou que a imposição de tarifas tão altas por parte dos EUA viola as regras do comércio internacional e classificou a atitude como um ato unilateral de intimidação. Além disso, a China também apresentou uma nova queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC), contestando formalmente as medidas adotadas por Washington.

A tensão entre as duas potências vem crescendo desde a semana passada, quando Trump anunciou o aumento de tarifas sobre mais de 180 países, com foco principal na China, que foi taxada inicialmente em 34%, além dos 20% que já eram cobrados. Como resposta, o governo chinês aplicou uma taxa extra de 34% sobre produtos americanos, e desde então o clima de retaliação vem escalando rapidamente.

Apesar de ter anunciado uma pausa de 90 dias na aplicação das tarifas para outros países, os Estados Unidos mantiveram a pressão sobre a China. A última decisão de Trump foi elevar novamente as tarifas sobre produtos chineses, o que provocou a nova reação por parte de Pequim. Em comunicado oficial, o presidente americano afirmou que a medida é uma forma de defender os interesses dos EUA e impedir que a China continue “explorando os mercados mundiais”.

Mesmo diante das tensões, Trump disse acreditar que os dois países ainda podem chegar a um acordo. No entanto, a China deixou claro que está disposta a revidar até o fim, sem ceder à pressão norte-americana.

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