Horário de verão: governo avalia economia de até R$ 400 milhões
Banco de Imagens

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) recomendou ao governo a retomada do horário de verão no Brasil . De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a medida pode resultar em uma redução de até 2,9% na demanda máxima de energia elétrica e economizar cerca de R$ 400 milhões entre outubro e fevereiro.

O CMSE argumenta que a retomada do horário de verão pode trazer reflexos positivos aos consumidores de energia elétrica, uma vez que os custos para a produção de energia seriam menores, impactando o valor final nas contas.

A expectativa é que, mesmo que a economia pareça pequena, ela contribua para aliviar os custos no setor elétrico, que afetam diretamente a população. Um dos pontos destacados é que o sistema de geração de energia, especialmente com as usinas termelétricas, tende a ser acionado em horários de pico, o que aumenta os custos operacionais.

Ao deslocar o consumo de energia para períodos em que a produção de energia solar e eólica é mais abundante, o horário de verão poderia ajudar a otimizar o uso de fontes renováveis.

Horário de verão

O horário de verão foi originalmente instituído no Brasil em 1985, com o objetivo de economizar energia ao aproveitar melhor a luz do dia.

No entanto, com o passar dos anos, a eficácia da medida foi questionada, especialmente com o aumento do consumo de energia em horários noturnos, devido ao uso de equipamentos eletrônicos e ar-condicionado.

Em 2024, o governo pode reintroduzir o horário de verão, desta vez com o foco em aproveitar melhor a geração de energia solar, reduzindo a necessidade de acionamento de usinas termelétricas mais caras e poluentes, e sincronizando os padrões de consumo com os horários de pico de produção de fontes renováveis.

Não fique de fora do que acontece na sua região! Entre agora mesmo no nosso grupo de WhatsApp e comece a receber as notícias mais relevantes diretamente no seu celular: clique aqui.