Laguna sediará reunião do Grupo de Trabalho da Tainha para discutir cota da pesca em 2024
Foto: PML

A cidade de Laguna, considerada o segundo maior polo pesqueiro de Santa Catarina, será o palco de uma importante reunião promovida pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, em conjunto com a Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura em Santa Catarina. O encontro tem como foco principal a discussão da cota da Tainha para o ano de 2024.

O evento é resultado das diversas ações empreendidas pelo município de Laguna, que encontrou forte apoio do superintendente federal da pesca, Delcy Norberto Batista, que demonstrou um comprometimento especial com a causa dos pescadores locais.

A Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura em Santa Catarina tem a honra de convidar a todos os interessados a participar desta reunião, que ocorrerá no dia 26 de Julho de 2023, às 14:00 h, no Auditório da Prefeitura Municipal de Laguna.

A participação de todos os envolvidos é de extrema importância, pois nesta ocasião, a Secretaria de Pesca do município apresentará um relatório de impacto econômico, bem como as principais indicações dos pescadores que foram afetados pela redução da cota da Tainha, o que resultou na diminuição de suas rendas.

Revisão da Cota da Tainha: Garantindo Renda para os Pescadores Catarinenses

A pesca da Tainha é uma atividade tradicional e essencial para a subsistência de muitas comunidades pesqueiras em Santa Catarina, com destaque para o município de Laguna, reconhecido como o segundo maior polo pesqueiro do estado. No entanto, a pesca responsável e sustentável desse recurso natural encontra-se ameaçada devido a medidas restritivas que impactam diretamente a renda dos pescadores.

A discussão em torno da revisão da cota da Tainha para o ano de 2024 ganha importância singular para essas comunidades, pois está diretamente ligada à sobrevivência econômica dos pescadores e suas famílias. Atualmente, a cota estabelecida pode não estar refletindo adequadamente a realidade do ecossistema marinho e o potencial de captura sustentável.

É imprescindível que o Ministério da Pesca e Aquicultura revise criteriosamente a cota da Tainha com base em dados científicos sólidos, considerando a capacidade de reprodução da espécie, as condições ambientais, e também ouvindo os relatos dos pescadores locais, que são detentores de conhecimento prático sobre o comportamento dos cardumes e a saúde dos estoques.

A revisão da cota é um anseio urgente, pois a pesca é a principal atividade econômica de muitos lares catarinenses, incluindo os pescadores de Laguna. A redução da cota em anos anteriores impactou diretamente a renda dessas famílias, muitas vezes deixando-as em situação de vulnerabilidade econômica.

Além disso, é importante destacar que a pesca da Tainha desempenha um papel social significativo. Muitos pescadores têm a atividade como sua principal fonte de sustento, e a renda proveniente da pesca é fundamental para garantir condições dignas de vida, educação e saúde para suas famílias. Preservar essa atividade não é apenas uma questão econômica, mas também uma questão de justiça social.

Ao revisar a cota da Tainha, com embasamento técnico e levando em conta a necessidade de sustento dos pescadores, o Ministério da Pesca e Aquicultura poderá proporcionar condições mais favoráveis para o desenvolvimento da atividade pesqueira, garantindo a preservação do ecossistema marinho e a continuidade dessa tradição cultural.

A importância dessa revisão não se restringe apenas ao município de Laguna, mas abrange todo o estado de Santa Catarina. O setor pesqueiro é uma peça-chave para a economia catarinense, e a pesca da Tainha é uma das suas atividades mais relevantes. A busca por uma cota justa e sustentável pode gerar benefícios não apenas para os pescadores, mas também para toda a cadeia produtiva relacionada à pesca, incluindo a indústria de processamento e distribuição de pescados.

Além disso, garantir uma cota adequada é uma forma de valorizar a cultura pesqueira local, que é passada de geração em geração e faz parte da identidade catarinense. A pesca da Tainha está enraizada na história da região e é um elemento de conexão entre as pessoas e o mar, preservando tradições ancestrais de pesca artesanal.

Portanto, a reunião do Grupo de Trabalho da Tainha, em Laguna, é uma oportunidade ímpar para que sejam ouvidas as vozes dos pescadores e que suas necessidades sejam levadas em consideração na tomada de decisões. A revisão da cota da Tainha é uma medida que pode impactar positivamente a vida de muitas famílias catarinenses, colocando mais renda na mesa dos lagunenses e, consequentemente, dos pescadores de todo o estado.

É fundamental que as autoridades competentes, juntamente com os representantes da pesca e demais envolvidos, trabalhem em conjunto para alcançar uma solução justa, equilibrando a preservação dos recursos naturais com o sustento dos pescadores e a manutenção da cultura pesqueira catarinense. Assim, poderemos garantir um futuro mais próspero e sustentável para todos os pescadores e suas comunidades, fortalecendo a economia e a identidade cultural de Santa Catarina.

Nesse sentido, a participação de todos os interessados na reunião é crucial para a construção de uma abordagem inclusiva, transparente e embasada cientificamente. A união de esforços entre a Secretaria de Pesca de Laguna, o Ministério da Pesca e Aquicultura e a Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura em Santa Catarina representa um passo significativo em direção ao reconhecimento dos direitos dos pescadores e à promoção de políticas públicas que valorizem a atividade pesqueira no estado.

A revisão da cota da Tainha não é apenas uma questão técnica, mas também uma questão de sensibilidade social e ambiental. Ao buscar soluções equilibradas que respeitem os aspectos econômicos, sociais e ambientais, será possível assegurar um futuro promissor para a pesca da Tainha em Santa Catarina, garantindo, assim, que as famílias de pescadores possam continuar a exercer sua profissão com dignidade e sustentabilidade.

O Secretário de Pesca e Cultura de Laguna, Dener Vieira Nascimento, afirma que essa luta vem sendo travada há muito tempo, mesmo antes da decisão de não reversão da cota, com relatórios já apresentados tanto ao Estado quanto ao Governo Federal.

A pesca da Tainha é uma atividade tradicional e essencial para a economia e cultura local de Laguna. Portanto, é de interesse comum que sejam encontradas soluções que equilibrem a preservação dos recursos naturais com a garantia dos direitos e sustento dos pescadores da região.

Neste sentido, a reunião do Grupo de Trabalho da Tainha será uma oportunidade única para que todos os envolvidos contribuam com ideias, sugestões e argumentos embasados, visando alcançar uma cota que seja justa e adequada para a pesca da Tainha em 2024.

Contamos com a sua valiosa presença nesta importante discussão, que certamente marcará um capítulo significativo na luta pelos direitos dos pescadores de Laguna.

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